Projeto faraônico de novo aeroporto é rejeitado em Londres
LONDRES, 02 Set 2014 (AFP) - Uma comissão britânica rejeitou nesta terça-feira o projeto de construção de um novo aeroporto ao longo do estuário do Tâmisa, promovido pelo prefeito de Londres, Boris Johnson, e defendeu a extensão dos aeroportos de Heathrow e Gatwick.
A comissão, presidida pelo economista Howard Davies e criada em 2012 pelo governo liberal-conservador de David Cameron, afirmou que a extensão das capacidades aéreas de Londres não passará pela construção de um novo aeroporto.
O prefeito de Londres aposta na construção de um imenso aeroporto de quatro pistas a cerca de 50 km à leste da capital britânica, ao sul do estuário do rio Tâmisa. O projeto inclui o fechamento de Heathrow, situado no oeste de Londres.
Como o projeto implicaria a construção de um vasto terreno artificial onde agora tem mar, a imprensa britânica ironicamente o denominou de "Boris Island".
A comissão descartou o plano alegando "obstáculos que dificultariam seu funcionamento, os elevados custos e os lucros incertos", segundo explicou Davies.
Assim, os especialistas preferem outros três projetos para manter Londres como o primeiro "hub" aéreo da Europa. Dois deles preveem a ampliação de Heathrow.
Seja qual for a opção preferida pela comissão, a decisão política não será tomada antes da próxima legislatura (2015-2020). A previsão é que a nova infraestrutura entre em funcionamento até 2030.
pn/dh/avl/app/cc-mm
A comissão, presidida pelo economista Howard Davies e criada em 2012 pelo governo liberal-conservador de David Cameron, afirmou que a extensão das capacidades aéreas de Londres não passará pela construção de um novo aeroporto.
O prefeito de Londres aposta na construção de um imenso aeroporto de quatro pistas a cerca de 50 km à leste da capital britânica, ao sul do estuário do rio Tâmisa. O projeto inclui o fechamento de Heathrow, situado no oeste de Londres.
Como o projeto implicaria a construção de um vasto terreno artificial onde agora tem mar, a imprensa britânica ironicamente o denominou de "Boris Island".
A comissão descartou o plano alegando "obstáculos que dificultariam seu funcionamento, os elevados custos e os lucros incertos", segundo explicou Davies.
Assim, os especialistas preferem outros três projetos para manter Londres como o primeiro "hub" aéreo da Europa. Dois deles preveem a ampliação de Heathrow.
Seja qual for a opção preferida pela comissão, a decisão política não será tomada antes da próxima legislatura (2015-2020). A previsão é que a nova infraestrutura entre em funcionamento até 2030.
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