Rússia processará Ucrânia por falta de pagamento de dívida
Moscou, 1 Jan 2016 (AFP) - O ministério russo das Finanças anunciou nesta sexta-feira que entrará com uma ação legal contra a Ucrânia após a sua recusa de pagar um empréstimo de três bilhões de dólares concedido por Moscou.
Constatando que a Ucrânia está em "default" em vista das suas obrigações para com Moscou, "o ministério russo das Finanças (...) iniciou os procedimentos necessários para dar início a uma ação judicial imediata contra a Ucrânia", afirmou uma autoridade russa diante um tribunal britânico.
A Ucrânia anunciou, em 18 de dezembro, que se recusava a pagar uma dívida de três bilhões de dólares para a Rússia, apesar das ameaças de Moscou de um processo judicial em caso de inadimplência.
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao seu governo levar a Ucrânia aos tribunais em caso de não pagamento da sua dívida antes do final de 2015.
Em um contexto de crise e forte tensão desde a anexação da Crimeia e do conflito com os separatistas pró-russos (mais de 9.000 mortos), Moscou e Kiev também estão envolvidos há meses em um impasse financeiro.
A disputa se concentra em um empréstimo russo de três bilhões concedidos em 2013 ao regime pró-russo do deposto presidente Viktor Yanukovych, algumas semanas antes dele ser deposto e fugir para a Rússia.
As autoridades ucranianas exigem que Moscou concorde em apagar parte da dívida, assim como fizeram credores privados (bancos, fundos de investimento...), mas a Rússia recusa-se, propondo simplesmente um reembolso ao longo de três anos.
"A Ucrânia prefere entrar em default, a fim de iniciar negociações honestas", explicou o ministério das Finanças da Ucrânia, afirmando que a ação legal "não é uma indicação de um diálogo construtivo para chegar a uma reflexão aceitável da dívida".
Constatando que a Ucrânia está em "default" em vista das suas obrigações para com Moscou, "o ministério russo das Finanças (...) iniciou os procedimentos necessários para dar início a uma ação judicial imediata contra a Ucrânia", afirmou uma autoridade russa diante um tribunal britânico.
A Ucrânia anunciou, em 18 de dezembro, que se recusava a pagar uma dívida de três bilhões de dólares para a Rússia, apesar das ameaças de Moscou de um processo judicial em caso de inadimplência.
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao seu governo levar a Ucrânia aos tribunais em caso de não pagamento da sua dívida antes do final de 2015.
Em um contexto de crise e forte tensão desde a anexação da Crimeia e do conflito com os separatistas pró-russos (mais de 9.000 mortos), Moscou e Kiev também estão envolvidos há meses em um impasse financeiro.
A disputa se concentra em um empréstimo russo de três bilhões concedidos em 2013 ao regime pró-russo do deposto presidente Viktor Yanukovych, algumas semanas antes dele ser deposto e fugir para a Rússia.
As autoridades ucranianas exigem que Moscou concorde em apagar parte da dívida, assim como fizeram credores privados (bancos, fundos de investimento...), mas a Rússia recusa-se, propondo simplesmente um reembolso ao longo de três anos.
"A Ucrânia prefere entrar em default, a fim de iniciar negociações honestas", explicou o ministério das Finanças da Ucrânia, afirmando que a ação legal "não é uma indicação de um diálogo construtivo para chegar a uma reflexão aceitável da dívida".
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