Exportações da Gazprom crescem em 2015 apesar das tensões
Moscou, 11 Jan 2016 (AFP) - Apesar das tensões com o Ocidente em meio à crise na Ucrânia, as exportações de gás da Rússia para a Europa subiram cerca de 8% no ano passado, anunciou a companhia nesta segunda-feira.
O presidente da companhia estatal russa, Alexei Miller, comunicou que foram exportados 159,4 bilhões de metros gás da ex-URSS em 2015. São 11,8 bilhões de metros cúbicos a mais do que no ano passado.
O fornecimento para a Alemanha subiu aproximadamente 17%, batendo o recorde de 45,3 bilhões de metros cúbicos. As entregas para a França aumentaram quase 37%, para a Itália, mais de 12% e para o Reino Unido, cerca de 10%.
O aumento acontece em meio às tensões com a União Europeia por causa da crise na Ucrânia, levando Bruxelas a adotar sanções contra a Rússia, que reagiu com um embargo de alimentos.
A União Europeia tem procurado reduzir sua dependência do gás russo, e bloqueou o projeto de gasoduto que ligaria a Rússia ao sul da Europa e acusou a Gazprom por abuso de posição dominante.
A Gazprom, entretanto, disse que o maior fornecimento foi "uma queda no volume de gás produzido na Europa" e que a companhia prevê que essa tendência deve ficar mais forte,
Miller insistiu que esse aumento ressalta a necessidade do controverso projeto de gasoduto com a Alemanha.
gmo-del/ma/jh/cc/mvv
O presidente da companhia estatal russa, Alexei Miller, comunicou que foram exportados 159,4 bilhões de metros gás da ex-URSS em 2015. São 11,8 bilhões de metros cúbicos a mais do que no ano passado.
O fornecimento para a Alemanha subiu aproximadamente 17%, batendo o recorde de 45,3 bilhões de metros cúbicos. As entregas para a França aumentaram quase 37%, para a Itália, mais de 12% e para o Reino Unido, cerca de 10%.
O aumento acontece em meio às tensões com a União Europeia por causa da crise na Ucrânia, levando Bruxelas a adotar sanções contra a Rússia, que reagiu com um embargo de alimentos.
A União Europeia tem procurado reduzir sua dependência do gás russo, e bloqueou o projeto de gasoduto que ligaria a Rússia ao sul da Europa e acusou a Gazprom por abuso de posição dominante.
A Gazprom, entretanto, disse que o maior fornecimento foi "uma queda no volume de gás produzido na Europa" e que a companhia prevê que essa tendência deve ficar mais forte,
Miller insistiu que esse aumento ressalta a necessidade do controverso projeto de gasoduto com a Alemanha.
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