Amplitude da pesca no mundo está subestimada em 30%, diz pesquisa
Paris, 19 Jan 2016 (AFP) - A extensão da pesca no mundo está amplamente subestimada e na verdade seria 30% maior do que as estimativas oficiais - é o que diz um estudo publicado nesta terça-feira, incluindo a pesca industrial e artesanal e os descartes.
Este trabalho, conduzido por Daniel Pauly e Dirk Zeller, da Universidade de British Columbia, também mostram que a diminuição dos recursos haliêuticos é mais rápida do que pensava a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), cujas cifras são consideradas referência.
De acordo com o estudo publicado na Nature Communications, a captura anual chegou a 109 milhões de toneladas em 2010, ou 30% mais do que 77 milhões de toneladas registradas no mesmo ano pela FAO, com base nas estatísticas nacionais de 200 países.
Segundo os pesquisadores, a diferença é que a maioria dos países se concentra na pesca industrial e não têm pesca artesanal, de subsistência ou ilegal nem os peixes capturados acidentalmente e depois descartados.
O estudo, realizado com a ajuda de cerca de cinquenta cientistas, consistiu em reconstituir as estatísticas de 1950 a 2010 através de múltiplas fontes (literatura científica, cifras de pescas, estudos locais, legislação, demografia , etc.).
Estas investigações mostram que nos últimos 25 anos, a queda observada no volume de pesca ao nível mundial era mais importante do que as estimativas da FAO: cerca de 20 milhões de toneladas, em vez de dez.
De acordo com especialistas, esta queda, apesar de uma expansão da frota mundial e em modernização, se deve aos recursos haliêuticos em declínio.
A pesca industrial passou assim de 87 milhões de toneladas em 2000 para 73 milhões de toneladas em 2010.
"Esta diminuição global é devido à pesca excessiva", disse Daniel Pauly, que espera que uma melhor estimativa dos volumes de pesca "irá garantir peixe o suficiente para satisfazer as necessidades alimentares".
Este trabalho, conduzido por Daniel Pauly e Dirk Zeller, da Universidade de British Columbia, também mostram que a diminuição dos recursos haliêuticos é mais rápida do que pensava a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), cujas cifras são consideradas referência.
De acordo com o estudo publicado na Nature Communications, a captura anual chegou a 109 milhões de toneladas em 2010, ou 30% mais do que 77 milhões de toneladas registradas no mesmo ano pela FAO, com base nas estatísticas nacionais de 200 países.
Segundo os pesquisadores, a diferença é que a maioria dos países se concentra na pesca industrial e não têm pesca artesanal, de subsistência ou ilegal nem os peixes capturados acidentalmente e depois descartados.
O estudo, realizado com a ajuda de cerca de cinquenta cientistas, consistiu em reconstituir as estatísticas de 1950 a 2010 através de múltiplas fontes (literatura científica, cifras de pescas, estudos locais, legislação, demografia , etc.).
Estas investigações mostram que nos últimos 25 anos, a queda observada no volume de pesca ao nível mundial era mais importante do que as estimativas da FAO: cerca de 20 milhões de toneladas, em vez de dez.
De acordo com especialistas, esta queda, apesar de uma expansão da frota mundial e em modernização, se deve aos recursos haliêuticos em declínio.
A pesca industrial passou assim de 87 milhões de toneladas em 2000 para 73 milhões de toneladas em 2010.
"Esta diminuição global é devido à pesca excessiva", disse Daniel Pauly, que espera que uma melhor estimativa dos volumes de pesca "irá garantir peixe o suficiente para satisfazer as necessidades alimentares".
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