Ceticismo sobre acordo de Cameron com a UE
Londres, 20 Fev 2016 (AFP) - O acordo concluído com a UE pelo primeiro-ministro britânico David Cameron para evitar a saída de seu país do bloco foi recebido com ceticismo pela imprensa britânica e muitos políticos. Veja as principais reações a este acordo:
The Times (conservador): "Mingau ralo", foi o título do editoral do veículo. "Sabíamos que, do país do chocolate, David Cameron traria caramelo", ressaltou o jornal, ridicularizando "a produção teatral" das discussões de Cameron com seus parceiros.
"Ele não tem muita escolha a não ser voltar aos velhos argumentos sobre os interesses britânicos de tentar reformar a Europa internamente, em vez de submeter-se aos rigores desconhecidos da independência total", observa o editorialista, para quem "uma batalha sagrada o aguarda".
The Guardian (centro-esquerda): "Um pacote prático" que "não pode ser reduzido a uma farsa". O jornal proclama o seu apoio a uma permanência do país na UE "aconteça o que acontecer" e pede para os eleitores analisarem "muito a sério" as reformas.
The Daily Telegraph (conservador): "Ganhos escassos (...) Os britânicos vão olhar e se perguntar: 'é só isso?!' A partir de agora, os tormentos do Partido Conservador sobre o assunto vão ser expostos à luz".
Daily Express (conservador): "O recuo de Cameron", foi o título da edição on-line do veículo. "Você chama isso de acordo, Dave?"
"Jeremy Corbyn (líder do partido de oposição trabalhista): o acordo "é puro espetáculo e as mudanças negociadas não tem nada a ver com os problemas da maioria dos britânicos".
Ele lamentou "uma oportunidade perdida para fazer as mudanças reais que precisamos" sobre a proteção do emprego, assegurando ao mesmo tempo em um comunicado que o seu partido "fará campanha para manter a Grã-Bretanha na Europa."
Nicola Sturgeon (líder do partido separatista escocês SNP): "Agora que o acordo foi concluído, podemos cuidar do mais importante, a permanência na UE no interesse da Escócia e do Reino Unido (...). O governo escocês será a vanguarda deste debate", disse ela em um comunicado.
Rupert Murdoch (magnata da mídia, proprietário do Times): "Parabéns Michael Gove", ministro da Justiça amigo de Cameron que defenderá o Brexit. "Seus princípios vêm antes de suas amizades" (tuíte)
Nigel Farage (líder do partido euro-cético UKIP): "Este é um acordo patético. Devemos deixar a UE, controlar nossas fronteiras, liderar o nosso próprio país e parar de dar 55 milhões de libras todos os dias para Bruxelas. Eu acredito na Grã-Bretanha. Somos competentes o suficiente para sermos uma nação independente e autônoma fora da UE. Esta é uma oportunidade de ouro" (tuíte).
The Times (conservador): "Mingau ralo", foi o título do editoral do veículo. "Sabíamos que, do país do chocolate, David Cameron traria caramelo", ressaltou o jornal, ridicularizando "a produção teatral" das discussões de Cameron com seus parceiros.
"Ele não tem muita escolha a não ser voltar aos velhos argumentos sobre os interesses britânicos de tentar reformar a Europa internamente, em vez de submeter-se aos rigores desconhecidos da independência total", observa o editorialista, para quem "uma batalha sagrada o aguarda".
The Guardian (centro-esquerda): "Um pacote prático" que "não pode ser reduzido a uma farsa". O jornal proclama o seu apoio a uma permanência do país na UE "aconteça o que acontecer" e pede para os eleitores analisarem "muito a sério" as reformas.
The Daily Telegraph (conservador): "Ganhos escassos (...) Os britânicos vão olhar e se perguntar: 'é só isso?!' A partir de agora, os tormentos do Partido Conservador sobre o assunto vão ser expostos à luz".
Daily Express (conservador): "O recuo de Cameron", foi o título da edição on-line do veículo. "Você chama isso de acordo, Dave?"
"Jeremy Corbyn (líder do partido de oposição trabalhista): o acordo "é puro espetáculo e as mudanças negociadas não tem nada a ver com os problemas da maioria dos britânicos".
Ele lamentou "uma oportunidade perdida para fazer as mudanças reais que precisamos" sobre a proteção do emprego, assegurando ao mesmo tempo em um comunicado que o seu partido "fará campanha para manter a Grã-Bretanha na Europa."
Nicola Sturgeon (líder do partido separatista escocês SNP): "Agora que o acordo foi concluído, podemos cuidar do mais importante, a permanência na UE no interesse da Escócia e do Reino Unido (...). O governo escocês será a vanguarda deste debate", disse ela em um comunicado.
Rupert Murdoch (magnata da mídia, proprietário do Times): "Parabéns Michael Gove", ministro da Justiça amigo de Cameron que defenderá o Brexit. "Seus princípios vêm antes de suas amizades" (tuíte)
Nigel Farage (líder do partido euro-cético UKIP): "Este é um acordo patético. Devemos deixar a UE, controlar nossas fronteiras, liderar o nosso próprio país e parar de dar 55 milhões de libras todos os dias para Bruxelas. Eu acredito na Grã-Bretanha. Somos competentes o suficiente para sermos uma nação independente e autônoma fora da UE. Esta é uma oportunidade de ouro" (tuíte).
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