Diretor do Google se reunirá com comissária europeia de livre concorrência
San Francisco, 21 Fev 2016 (AFP) - O diretor executivo do Google, Sundar Pichai, viajará na próxima semana a Bruxelas para se reunir com a comissária europeia de livre concorrência, Margrethe Vestager, informou neste sábado uma fonte próxima às investigações que a Europa realiza contra a gigante da internet.
A União Europeia investiga há vários anos o Google por abusar de sua posição dominante nas buscas on-line. As propostas feitas pela empresa americana para tentar buscar um acordo amigável foram rejeitadas em pelo menos três ocasiões.
No ano passado, Vestager finalmente formulou um "documento de acusações" que detalha suas denúncias contra o Google. No documento, questiona, em particular, que o gigante promova seu serviço próprio de comparação de preços a partir de páginas próprias, em detrimento de concorrentes, como Kelkoo.
O Google tinha informado no final de agosto que as conclusões de Bruxelas eram "equivocadas" e tinham sido formuladas com base em uma "avaliação errada do mercado".
Se o acordo não for alcançado, o grupo enfrenta o risco de uma multa de vários bilhões de dólares.
Além da primeira investigação aberta em 2010 sobre sua posição quase monopolista nos serviços de busca on-line, a União Europeia abriu uma segunda, em abril de 2015, com relação ao Android, o sistema operacional para dispositivos móveis do Google, que é utilizado por uma ampla gama de marcas e, estima-se, está instalado em mais de 80% dos smartphones do mundo.
Sundar Pichai se tornou diretor executivo do Google durante uma reestruturação no ano passado que criou uma nova holding, a Alphabet.
Esta reestruturação permite ao Google concentrar-se em seu principal negócio (atividades on-line, Android, YouTube), enquanto deixa que outras periféricas, como o desenvolvimento de automóveis autônomos, que dispensam o motorista, passem diretamente ao controle do Alphabet.
Em 2 de fevereiro, o Alphabet se tornou a empresa de maior valor em bolsa em nível mundial, superando a Apple.
soe/elc/hov/fj/mvv
GOOGLE
A União Europeia investiga há vários anos o Google por abusar de sua posição dominante nas buscas on-line. As propostas feitas pela empresa americana para tentar buscar um acordo amigável foram rejeitadas em pelo menos três ocasiões.
No ano passado, Vestager finalmente formulou um "documento de acusações" que detalha suas denúncias contra o Google. No documento, questiona, em particular, que o gigante promova seu serviço próprio de comparação de preços a partir de páginas próprias, em detrimento de concorrentes, como Kelkoo.
O Google tinha informado no final de agosto que as conclusões de Bruxelas eram "equivocadas" e tinham sido formuladas com base em uma "avaliação errada do mercado".
Se o acordo não for alcançado, o grupo enfrenta o risco de uma multa de vários bilhões de dólares.
Além da primeira investigação aberta em 2010 sobre sua posição quase monopolista nos serviços de busca on-line, a União Europeia abriu uma segunda, em abril de 2015, com relação ao Android, o sistema operacional para dispositivos móveis do Google, que é utilizado por uma ampla gama de marcas e, estima-se, está instalado em mais de 80% dos smartphones do mundo.
Sundar Pichai se tornou diretor executivo do Google durante uma reestruturação no ano passado que criou uma nova holding, a Alphabet.
Esta reestruturação permite ao Google concentrar-se em seu principal negócio (atividades on-line, Android, YouTube), enquanto deixa que outras periféricas, como o desenvolvimento de automóveis autônomos, que dispensam o motorista, passem diretamente ao controle do Alphabet.
Em 2 de fevereiro, o Alphabet se tornou a empresa de maior valor em bolsa em nível mundial, superando a Apple.
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