FMI agrava previsão de recessão no Brasil em 2016 para -3,8%
Rio de Janeiro, 12 Abr 2016 (AFP) - O FMI voltou a agravar nessa terça-feira sua previsão da recessão do Brasil em 2016, respondendo à magnitude da crise política e econômica que atinge a maior economia da América Latina.
Segundo as projeções do FMI, PIB brasileiro sofrerá uma contração de 3,8% neste ano, a mesma de 2015. Em janeiro deste ano, o Fundo previa uma recessão de 3,5%.
Em 2017, o PIB brasileiro terá um crescimento nulo (0%), sem alterações em relação à estimativa de janeiro.
As previsões para 2016 são muito piores do que as do conjunto da América latina e Caribe, que em 2016 terão uma contração econômica média de 0,5% (dois décimos a mais do que as antecipadas em janeiro).
O México, outra grande economia da região, crescerá 2,4% em 2016 e 2,6% em 2017 (dois décimos e três décimos a menos, respectivamente, do que o antecipado em janeiro).
As economias emergentes e em desenvolvimento, registrarão nesse ano um crescimento de 4,1% e em 2017 de 4,6%.
"A recessão no Brasil é pior do que o previsto", aponta o relatório.
O país, que demonstrou resistência à crise econômica e financeira global de 2007-2008, foi abalado nos últimos anos pela desaceleração da China e pela queda dos preços das matérias-primas.
Internamente, se encontra em uma grave crise política, que poderá custar o cargo à presidente de esquerda Dilma Rousseff, pelas chamadas "pedaladas fiscais".
O país vive desde 2014 ao ritmo de sucessivas revelações sobre o megaescândalo de corrupção na Petrobras.
Após o recuo do PIB em 2015, o Brasil registrará seu primeiro biênio recessivo desde os anos de 1930.
Segundo as projeções do FMI, PIB brasileiro sofrerá uma contração de 3,8% neste ano, a mesma de 2015. Em janeiro deste ano, o Fundo previa uma recessão de 3,5%.
Em 2017, o PIB brasileiro terá um crescimento nulo (0%), sem alterações em relação à estimativa de janeiro.
As previsões para 2016 são muito piores do que as do conjunto da América latina e Caribe, que em 2016 terão uma contração econômica média de 0,5% (dois décimos a mais do que as antecipadas em janeiro).
O México, outra grande economia da região, crescerá 2,4% em 2016 e 2,6% em 2017 (dois décimos e três décimos a menos, respectivamente, do que o antecipado em janeiro).
As economias emergentes e em desenvolvimento, registrarão nesse ano um crescimento de 4,1% e em 2017 de 4,6%.
"A recessão no Brasil é pior do que o previsto", aponta o relatório.
O país, que demonstrou resistência à crise econômica e financeira global de 2007-2008, foi abalado nos últimos anos pela desaceleração da China e pela queda dos preços das matérias-primas.
Internamente, se encontra em uma grave crise política, que poderá custar o cargo à presidente de esquerda Dilma Rousseff, pelas chamadas "pedaladas fiscais".
O país vive desde 2014 ao ritmo de sucessivas revelações sobre o megaescândalo de corrupção na Petrobras.
Após o recuo do PIB em 2015, o Brasil registrará seu primeiro biênio recessivo desde os anos de 1930.
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