Lucros da Samsung sobem no quarto trimestre
Seul, 24 Jan 2017 (AFP) - A Samsung Electronics registrou uma alta de seus lucros de 50,2% no quarto trimestre, apesar do escândalo do Galaxy Note 7, que abalou a reputação da maior fabricante de telefones do mundo.
Em um comunicado publicado nesta terça-feira, a empresa informou que registrou lucros no valor de 9,22 trilhões de wons (7,8 bilhões de dólares) entre os meses de outubro e dezembro.
Os lucros foram impulsionados pela área de "componentes, principalmente as memórias e os painéis de visualização", disse a empresa, que também mencionou como causa a força do dólar.
O fiasco do Galaxy Note 7 não foi o único obstáculo enfrentado pela empresa, atingida pelo escândalo de corrupção que levou à destituição pelo Parlamento da presidente coreana, Park Guen-Hye.
No âmbito da investigação, Lee Jae-Yong, o herdeiro da casa, que representa quase um quinto do PIB da Coreia do Sul, foi interrogado, embora na semana passada o tribunal tenha rejeitado uma ordem de prisão pedida pelo Ministério Público.
"A Samsung registrou resultados sólidos, apesar da descontinuação do Note 7 na segunda metade", indicou a empresa, na única menção ao escândalo.
A Samsung Electronics retirou no início de setembro 2,5 milhões de exemplares do Galaxy Note 7 de dez mercados quando surgiram as queixas de que as baterias de lítio explodiam durante a recarga.
Posteriormente precisou estender a medida e suspender a produção quando apareceram novos relatos informando que os telefones substitutos também se incendiavam.
O aparelho, que estava concebido para competir com o iPhone da Apple, terminou custando à Samsung milhões de dólares em perdas, além de danos a sua imagem de marca.
A Samsung admitiu na segunda-feira que foi a empresa que especificou as características que as baterias deveriam cumprir.
Em um comunicado publicado nesta terça-feira, a empresa informou que registrou lucros no valor de 9,22 trilhões de wons (7,8 bilhões de dólares) entre os meses de outubro e dezembro.
Os lucros foram impulsionados pela área de "componentes, principalmente as memórias e os painéis de visualização", disse a empresa, que também mencionou como causa a força do dólar.
O fiasco do Galaxy Note 7 não foi o único obstáculo enfrentado pela empresa, atingida pelo escândalo de corrupção que levou à destituição pelo Parlamento da presidente coreana, Park Guen-Hye.
No âmbito da investigação, Lee Jae-Yong, o herdeiro da casa, que representa quase um quinto do PIB da Coreia do Sul, foi interrogado, embora na semana passada o tribunal tenha rejeitado uma ordem de prisão pedida pelo Ministério Público.
"A Samsung registrou resultados sólidos, apesar da descontinuação do Note 7 na segunda metade", indicou a empresa, na única menção ao escândalo.
A Samsung Electronics retirou no início de setembro 2,5 milhões de exemplares do Galaxy Note 7 de dez mercados quando surgiram as queixas de que as baterias de lítio explodiam durante a recarga.
Posteriormente precisou estender a medida e suspender a produção quando apareceram novos relatos informando que os telefones substitutos também se incendiavam.
O aparelho, que estava concebido para competir com o iPhone da Apple, terminou custando à Samsung milhões de dólares em perdas, além de danos a sua imagem de marca.
A Samsung admitiu na segunda-feira que foi a empresa que especificou as características que as baterias deveriam cumprir.
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