França: Corte de impostos de Macron beneficiará mais ricos, diz estudo
Paris, 12 Jul 2017 (AFP) - Os 10% mais ricos da França serão os maiores beneficiados pelo corte de impostos proposto pelo novo governo do presidente Emmanuel Macron, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (13).
Macron prometeu reduzir impostos de empresas e pessoas em até 11 bilhões de euros (12,6 bilhões de dólares) no ano que vem como parte da reforma tributária, a fim de estimular os investimentos e as contratações.
Os detalhes das alterações ainda estão sendo elaborados pelo primeiro-ministro Edouard Philippe, que está lutando para cortar impostos e reduzir os gastos públicos, respeitando os limites da União Europeia para o déficit orçamentário.
O respeitado Observatório Econômico Francês da universidade Sciences Po, em Paris, preparou um primeiro estudo sobre o impacto da redução de impostos proposta, mostrando que os 10% mais ricos do país teriam 46% do benefício.
O think-tank alertou que "financiá-los pelo corte do gasto público aprofundaria a desigualdade produzida por essas medidas".
O porta-voz do governo Christophe Castaner admitiu, nesta quarta, que fechar o orçamento de 2018 será ainda mais difícil que neste ano, quando o governo conseguiu poupar com cortes de gastos em auxílios internacionais e infraestrutura de transportes.
"Esse ano foi difícil, ano que vem será ainda mais porque teremos cortes maciços nos impostos pagos pelos franceses e pelas empresas", disse.
edy-adp/gd/pg/ll/cc
Macron prometeu reduzir impostos de empresas e pessoas em até 11 bilhões de euros (12,6 bilhões de dólares) no ano que vem como parte da reforma tributária, a fim de estimular os investimentos e as contratações.
Os detalhes das alterações ainda estão sendo elaborados pelo primeiro-ministro Edouard Philippe, que está lutando para cortar impostos e reduzir os gastos públicos, respeitando os limites da União Europeia para o déficit orçamentário.
O respeitado Observatório Econômico Francês da universidade Sciences Po, em Paris, preparou um primeiro estudo sobre o impacto da redução de impostos proposta, mostrando que os 10% mais ricos do país teriam 46% do benefício.
O think-tank alertou que "financiá-los pelo corte do gasto público aprofundaria a desigualdade produzida por essas medidas".
O porta-voz do governo Christophe Castaner admitiu, nesta quarta, que fechar o orçamento de 2018 será ainda mais difícil que neste ano, quando o governo conseguiu poupar com cortes de gastos em auxílios internacionais e infraestrutura de transportes.
"Esse ano foi difícil, ano que vem será ainda mais porque teremos cortes maciços nos impostos pagos pelos franceses e pelas empresas", disse.
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