Grupo desiste de construir represas na Patagônia chilena
Santiago, 17 Nov 2017 (AFP) - A direção do polêmico projeto Hidroaysén, para a construção de cinco usinas hidroelétricas na Patagônia chilena, anunciou nesta sexta-feira que desistiu definitivamente de levar adiante a iniciativa, que gerou uma forte rejeição de ambientalistas.
Após o projeto ter sido rejeitado, em 2014, pelo Conselho de Ministros do governo de Michelle Bachelet, devido ao seu impacto ambiental, a empresa apresentou vários recursos judiciais para tentar reverter a medida.
Mas nesta sexta-feira, a direção do grupo - formado pela chilena Colbún e pela subsidiária da italiana Enel no país - "anunciou a liquidação da sociedade e a desistência dos recursos judiciais pendentes".
Também renunciou aos direitos de água, que no Chile são privados.
"O desenvolvimento de projetos com as características da Hidroaysén requer também uma política energética de amplo consenso nacional, condição que não foi possível alcançar neste caso", afirmou em comunicado Thomas Keller, gerente-geral da Colbún, que possuía 49% da propriedade.
A decisão chega em um contexto de queda no valor das energias, o que faria com que este projeto não fosse factível em termos econômicos.
O projeto consistia na construção de cinco usinas hidroelétricas: duas no rio Baker e três no rio Pascua, com uma superfície total de 5.910 hectares e uma geração de 2.750 MW.
O Hidroaysén foi duramente criticado por ambientalistas, que realizaram uma campanha internacional sob o lema "Patagônia sem represas!".
Inicialmente, o investimento do projeto era de 3,2 bilhões de dólares, mas com o tempo e as modificações, seu custo tinham quase triplicado.
A iniciativa previa, além disso, uma linha de transmissão de 2.000 km de extensão, para levar a energia ao centro do Chile.
pa/af/lda/db
ENEL
Após o projeto ter sido rejeitado, em 2014, pelo Conselho de Ministros do governo de Michelle Bachelet, devido ao seu impacto ambiental, a empresa apresentou vários recursos judiciais para tentar reverter a medida.
Mas nesta sexta-feira, a direção do grupo - formado pela chilena Colbún e pela subsidiária da italiana Enel no país - "anunciou a liquidação da sociedade e a desistência dos recursos judiciais pendentes".
Também renunciou aos direitos de água, que no Chile são privados.
"O desenvolvimento de projetos com as características da Hidroaysén requer também uma política energética de amplo consenso nacional, condição que não foi possível alcançar neste caso", afirmou em comunicado Thomas Keller, gerente-geral da Colbún, que possuía 49% da propriedade.
A decisão chega em um contexto de queda no valor das energias, o que faria com que este projeto não fosse factível em termos econômicos.
O projeto consistia na construção de cinco usinas hidroelétricas: duas no rio Baker e três no rio Pascua, com uma superfície total de 5.910 hectares e uma geração de 2.750 MW.
O Hidroaysén foi duramente criticado por ambientalistas, que realizaram uma campanha internacional sob o lema "Patagônia sem represas!".
Inicialmente, o investimento do projeto era de 3,2 bilhões de dólares, mas com o tempo e as modificações, seu custo tinham quase triplicado.
A iniciativa previa, além disso, uma linha de transmissão de 2.000 km de extensão, para levar a energia ao centro do Chile.
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