As perdas bilionárias da greve dos caminhoneiros
São Paulo, 31 Mai 2018 (AFP) - Após nove dias de greve dos caminhoneiros, a economia brasileira voltou a se movimentar na quarta-feira. No entanto, as perdas bilionárias podem levar meses para serem recuperadas.
Com a greve, deixou-se de movimentar 26 bilhões de reais em todos os setores econômicos, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), uma entidade privada. Outros cálculos apontam números superiores.
Veja alguns dos setores mais afetados.
- Produtores rurais: A greve dos transportes gerou prejuízos de pelo menos 6,6 bilhões de reais no setor agrícola, segundo a estimativa da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
"Este prejuízo é apenas na produção primária, sem considerar ainda o processamento, as indústrias e a parte de insumos, que estão tendo prejuízos severos", afirmou na terça-feira o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi.
Segundo Lucchi, os produtores rurais podem demorar de seis meses a um ano para reestruturar suas atividades.
- Indústria bovina, suína e aviária: Mais de 70 milhões de aves morreram desde o início da greve, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa). Cerca de 135.000 toneladas de carne de ave e de porco deixaram de embarcar por conta da suspensão dos transportes. O retorno à normalidade poderá se traduzir em um aumento de 30% nos custos de produção dos frigoríficos.
- Construção: A greve dos caminhoneiros trouxe mais de 2,9 bilhões de reais em perdas para o setor, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
- Comércio: Após vários dias com muitos produtos faltando nas prateleiras, os setores de comércio e serviços deixaram de faturar 27 bilhões de reais, segundo a estimativa da Confederação Nacional de Dirigentes de Lojitas (CNDL).
- Exportações: As perdas nas exportações poderão superar os US$ 1 bilhão, de acordo com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
- Aviação: Até segunda-feira, 270 voos foram cancelados em todos os aeroportos deste país de dimensão continental. Os prejuízos gerados pela falta de combustível e a instabilidade dos horários geraram perdas de 50 milhões de reais por dia para as companhias, indicou a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear).
- Impostos: A desaceleração da economia durante a primeira semana de greve fez que o Estado deixasse de arrecadar 3,862 bilhões de reais de impostos, avaliou o IBPT.
Com a greve, deixou-se de movimentar 26 bilhões de reais em todos os setores econômicos, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), uma entidade privada. Outros cálculos apontam números superiores.
Veja alguns dos setores mais afetados.
- Produtores rurais: A greve dos transportes gerou prejuízos de pelo menos 6,6 bilhões de reais no setor agrícola, segundo a estimativa da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
"Este prejuízo é apenas na produção primária, sem considerar ainda o processamento, as indústrias e a parte de insumos, que estão tendo prejuízos severos", afirmou na terça-feira o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi.
Segundo Lucchi, os produtores rurais podem demorar de seis meses a um ano para reestruturar suas atividades.
- Indústria bovina, suína e aviária: Mais de 70 milhões de aves morreram desde o início da greve, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa). Cerca de 135.000 toneladas de carne de ave e de porco deixaram de embarcar por conta da suspensão dos transportes. O retorno à normalidade poderá se traduzir em um aumento de 30% nos custos de produção dos frigoríficos.
- Construção: A greve dos caminhoneiros trouxe mais de 2,9 bilhões de reais em perdas para o setor, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
- Comércio: Após vários dias com muitos produtos faltando nas prateleiras, os setores de comércio e serviços deixaram de faturar 27 bilhões de reais, segundo a estimativa da Confederação Nacional de Dirigentes de Lojitas (CNDL).
- Exportações: As perdas nas exportações poderão superar os US$ 1 bilhão, de acordo com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
- Aviação: Até segunda-feira, 270 voos foram cancelados em todos os aeroportos deste país de dimensão continental. Os prejuízos gerados pela falta de combustível e a instabilidade dos horários geraram perdas de 50 milhões de reais por dia para as companhias, indicou a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear).
- Impostos: A desaceleração da economia durante a primeira semana de greve fez que o Estado deixasse de arrecadar 3,862 bilhões de reais de impostos, avaliou o IBPT.
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