Dez anos após a crise, presidente do JPMorgan elogia solidez do sistema financeiro
Washington, 16 Set 2018 (AFP) - O presidente do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, afirmou neste domingo que o sistema bancário americano recuperou a saúde plena, dez anos depois do colapso do Lehman Brothers, que levou a uma crise financeira global.
Dimon disse à rede ABC que o presidente americano Donald Trump, com quem trocou críticas nesta semana, merece uma "nota muito boa" pela forma como conduz a economia do país, destacando que a confiança das empresas e dos consumidores "disparou" após a sua eleição há quase dois anos.
"O sistema bancário é muito, muito, muito saudável. E os reguladores estão de parabéns porque (o colapso de) Lehman não aconteceria agora", disse.
"Outra recessão ocorrerá algum dia, mas não virá do sistema bancário. Provavelmente se tratará de outra coisa", acrescentou.
Lehman Brothers, um respeitado banco de investimentos de Wall Street, se declarou em quebra em 15 de setembro de 2008, em meio a uma crise de liquidez pelo crescente default de créditos imobiliários de risco (subprimes), resultando a uma queda dos mercados que colocou em risco o sistema financeiro global.
Dimon, que já estava em seu cargo atual em 2008, destacou que "nem todos os bancos precisavam" das milionárias ajudas governamentais destinadas a salvar o setor, enquanto defendeu o enorme plano americano de recapitalização (TARP).
Dimon disse à rede ABC que o presidente americano Donald Trump, com quem trocou críticas nesta semana, merece uma "nota muito boa" pela forma como conduz a economia do país, destacando que a confiança das empresas e dos consumidores "disparou" após a sua eleição há quase dois anos.
"O sistema bancário é muito, muito, muito saudável. E os reguladores estão de parabéns porque (o colapso de) Lehman não aconteceria agora", disse.
"Outra recessão ocorrerá algum dia, mas não virá do sistema bancário. Provavelmente se tratará de outra coisa", acrescentou.
Lehman Brothers, um respeitado banco de investimentos de Wall Street, se declarou em quebra em 15 de setembro de 2008, em meio a uma crise de liquidez pelo crescente default de créditos imobiliários de risco (subprimes), resultando a uma queda dos mercados que colocou em risco o sistema financeiro global.
Dimon, que já estava em seu cargo atual em 2008, destacou que "nem todos os bancos precisavam" das milionárias ajudas governamentais destinadas a salvar o setor, enquanto defendeu o enorme plano americano de recapitalização (TARP).
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