Brasil leiloa quatro campos do pré-sal por R$ 6,8 bilhões
Rio de Janeiro, 28 Set 2018 (AFP) - O Brasil arrematou quatro blocos de petróleo do pré-sal nesta sexta-feira, arrecadando R$ 6,82 bilhões em uma forte disputa de empresas estrangeiras.
Trata-se da última venda de blocos do pré-sal no governo de Michel Temer, que flexibilizou as normas de acesso de empresas estrangeiras ao setor.
O preço de compra era pré-fixado, mas pelo regime de partilha de produção, o que diferencia as ofertas é o percentual de excedentes de petróleo e gás que as empresas se comprometem a repassar para o Estado.
Os dois blocos mais importantes, chamados Saturno e Tita, estão na bacia de Santos e foram arrematados por R$ 3,15 bilhões, cada um para dois consórcios estrangeiros.
Chevron e Shell, que formaram um consórcio com partes iguais, obtiveram o direito de explorar o Saturno ao oferecer 70,20% dos lucros, quatro veces mais que o mínimo fixado pelo governo (17,54%).
A Shell também tinha feito uma oferta pelo bloco Tita, mas foi superada pelo consórcio formado por Exxon (64%) e a empresa do Catar QPI (36%). O regime de partilha prevê o pagamento de 23,9% ao Estado, mais que o dobro do mínimo previsto (9,53%).
Já a britânica BP obteve o bloco Pau Brasil, também na bacia de Santos, por R$ 500 milhões, em uma aliança com a colombiana Ecopetrol e a chinesa CNOOC. Ela apresentou uma oferta de 63,79% dos excedentes, contra os 24,82% mínimos estabelecidos pelo governo.
A Petrobras, que poderia exercer seu direito de preferência em todos os blocos, ficou com o mais barato, o Tartaruga Verde, na bacia de Campos, por R$ 70 milhões, oferecendo o mínimo dos excedentes (10,1%).
lg/pt/tho/arc/js/llu/ll/cc
BP
EXXONMOBIL
ROYAL DUTCH SHELL PLC
CHEVRON
ECOPETROL
CNOOC
PETROBRAS - PETROLEO BRASILEIRO
Trata-se da última venda de blocos do pré-sal no governo de Michel Temer, que flexibilizou as normas de acesso de empresas estrangeiras ao setor.
O preço de compra era pré-fixado, mas pelo regime de partilha de produção, o que diferencia as ofertas é o percentual de excedentes de petróleo e gás que as empresas se comprometem a repassar para o Estado.
Os dois blocos mais importantes, chamados Saturno e Tita, estão na bacia de Santos e foram arrematados por R$ 3,15 bilhões, cada um para dois consórcios estrangeiros.
Chevron e Shell, que formaram um consórcio com partes iguais, obtiveram o direito de explorar o Saturno ao oferecer 70,20% dos lucros, quatro veces mais que o mínimo fixado pelo governo (17,54%).
A Shell também tinha feito uma oferta pelo bloco Tita, mas foi superada pelo consórcio formado por Exxon (64%) e a empresa do Catar QPI (36%). O regime de partilha prevê o pagamento de 23,9% ao Estado, mais que o dobro do mínimo previsto (9,53%).
Já a britânica BP obteve o bloco Pau Brasil, também na bacia de Santos, por R$ 500 milhões, em uma aliança com a colombiana Ecopetrol e a chinesa CNOOC. Ela apresentou uma oferta de 63,79% dos excedentes, contra os 24,82% mínimos estabelecidos pelo governo.
A Petrobras, que poderia exercer seu direito de preferência em todos os blocos, ficou com o mais barato, o Tartaruga Verde, na bacia de Campos, por R$ 70 milhões, oferecendo o mínimo dos excedentes (10,1%).
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BP
EXXONMOBIL
ROYAL DUTCH SHELL PLC
CHEVRON
ECOPETROL
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PETROBRAS - PETROLEO BRASILEIRO
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