OGM proibidos estão disseminados em alimentos para gado na Europa
Paris, 23 Nov 2018 (AFP) - Organismos geneticamente modificados (OGM), recentemente proibidos pelas autoridades europeias e considerados perigosos, já que são resistentes aos antibióticos, estão disseminados em uma grande quantidade de alimentos para gado na Europa, afirmou nesta sexta-feira (23) o jornal francês Le Monde.
Segundo documentos confidenciais dos serviços sanitários holandeses, aos quais o jornal teve acesso, entre 800 mil e 1,6 milhão de alimentos para animais de criação estão potencialmente contaminados.
Uma porta-voz da Comissão Europeia confirmou à AFP que as autoridades estavam em alerta. "Confirmo que o RASFF (sigla em inglês de sistema de alerta rápido para a alimentação) foi lançado. Confirmo que os alertas estão vinculados com os OGM mencionados pelo Le Monde".
O produto em questão é um aditivo alimentar para animais, a vitamina B2, também chamada de "riboflavina (80%)". Segundo o jornal, a descoberta deste problema por um laboratório alemão remonta a 2015, em um lote fabricado na China.
Em março de 2018, a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) ofereceu um primeiro informe apontando o "risco" para "animais, consumidores, usuários e meio ambiente", segundo o jornal.
A Comissão Europeia suspendeu a autorização em 19 de setembro e pediu a sua retirada do mercado em 10 de novembro. Mas a matéria perigosa já se disseminou na cadeia agroindustrial, chegando potencialmente ao consumidor humano.
Assim, haveria lotes contaminados em Alemanha, Noruega, Rússia, Finlândia, Islândia e França.
bur-fz/lv/bds/me/pb/db/cb
Segundo documentos confidenciais dos serviços sanitários holandeses, aos quais o jornal teve acesso, entre 800 mil e 1,6 milhão de alimentos para animais de criação estão potencialmente contaminados.
Uma porta-voz da Comissão Europeia confirmou à AFP que as autoridades estavam em alerta. "Confirmo que o RASFF (sigla em inglês de sistema de alerta rápido para a alimentação) foi lançado. Confirmo que os alertas estão vinculados com os OGM mencionados pelo Le Monde".
O produto em questão é um aditivo alimentar para animais, a vitamina B2, também chamada de "riboflavina (80%)". Segundo o jornal, a descoberta deste problema por um laboratório alemão remonta a 2015, em um lote fabricado na China.
Em março de 2018, a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) ofereceu um primeiro informe apontando o "risco" para "animais, consumidores, usuários e meio ambiente", segundo o jornal.
A Comissão Europeia suspendeu a autorização em 19 de setembro e pediu a sua retirada do mercado em 10 de novembro. Mas a matéria perigosa já se disseminou na cadeia agroindustrial, chegando potencialmente ao consumidor humano.
Assim, haveria lotes contaminados em Alemanha, Noruega, Rússia, Finlândia, Islândia e França.
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