Petróleo fecha em baixa em seu pior mês em dez anos
Nova York, 30 Nov 2018 (AFP) - O petróleo fechou em baixa nesta sexta-feira (30), encerrando seu pior mês em dez anos a uma semana de uma reunião da Opep que discutirá como o cartel vai enfrentar a superoferta mundial de petróleo.
O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em janeiro recuou 80 centavos a 58,71 dólares no mercado de Londres. No de Nova York, o barril de "light sweet crude" (WTI), também para janeiro, perdeu 52 centavos a 50,93 dólares.
Os dois tipos de petróleo perderam 22% em novembro; algo inédito desde 2008.
"Sofremos uma sucessão de más notícias para os países exportadores de petróleo", reagiu Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.
O especialista destacou que meses atrás estes países aumentaram sua produção com a proximidade das sanções americanas ao Irã, que excluiriam dos mercados este membro da Opep. No entanto, as sanções foram atenuadas e o mercado ficou com uma oferta elevada, informou.
Agora, "se não se decidir baixar as extrações em pelo menos um milhão de barris por dia, investidores vão se decepcionar muito", afirmou.
O tema será o eixo das discussões que serão celebradas em Viena na quinta e na sexta próximas dos países da Opep e uma dezena de outros produtores, entre eles, a Rússia. Neste encontro vão analisar se a produção será reduzida a partir do mês que vem.
bur-alb/jum/bh/gm/mvv
IntercontinentalExchange
O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em janeiro recuou 80 centavos a 58,71 dólares no mercado de Londres. No de Nova York, o barril de "light sweet crude" (WTI), também para janeiro, perdeu 52 centavos a 50,93 dólares.
Os dois tipos de petróleo perderam 22% em novembro; algo inédito desde 2008.
"Sofremos uma sucessão de más notícias para os países exportadores de petróleo", reagiu Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.
O especialista destacou que meses atrás estes países aumentaram sua produção com a proximidade das sanções americanas ao Irã, que excluiriam dos mercados este membro da Opep. No entanto, as sanções foram atenuadas e o mercado ficou com uma oferta elevada, informou.
Agora, "se não se decidir baixar as extrações em pelo menos um milhão de barris por dia, investidores vão se decepcionar muito", afirmou.
O tema será o eixo das discussões que serão celebradas em Viena na quinta e na sexta próximas dos países da Opep e uma dezena de outros produtores, entre eles, a Rússia. Neste encontro vão analisar se a produção será reduzida a partir do mês que vem.
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