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EUA aplicam sanções a setor russo de tecnologia e atinge fabricante de semicondutores

26/3/2022 - O presidente dos EUA, Joe Biden, em discurso concedido no Castelo Real de Varsóvia, na Polônia, ao tratar da guerra entre Rússia e Ucrânia - Brendan Smialowski/AFP
26/3/2022 - O presidente dos EUA, Joe Biden, em discurso concedido no Castelo Real de Varsóvia, na Polônia, ao tratar da guerra entre Rússia e Ucrânia Imagem: Brendan Smialowski/AFP

31/03/2022 14h16Atualizada em 31/03/2022 14h16

Os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra a Rússia, nesta quinta-feira (31), desta vez voltadas para o setor de tecnologia, incluindo o maior fabricante de semicondutores da Rússia.

O Departamento do Tesouro informou que foram afetadas "21 entidades e 13 indivíduos, no âmbito de suas ações contra as redes de evasão de sanções do Kremlin, e as empresas de tecnologia, que são instrumentais na máquina de guerra da Federação Russa".

Acusada de estar no centro de uma rede criada para burlar as sanções impostas por países ocidentais, a empresa Serniya Engenharia é um dos alvos desta nova rodada de sanções.

"As ações de hoje demonstram o compromisso do governo dos Estados Unidos em combater a evasão das sanções ocidentais" contra a Rússia, frisou o Tesouro.

Washington também aplicará sanções à empresa Mikron, "o maior fabricante de chips da Rússia" que, completa o Tesouro, "exporta mais de 50% da microeletrônica russa".

"O Exército russo depende de tecnologias ocidentais importantes para o funcionamento de sua base industrial de defesa", especifica a agência governamental.

O OFAC (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro) tem como alvo "as empresas de tecnologia russas chave que estão permitindo a guerra ilegal do [presidente russo Vladimir] Putin contra a Ucrânia. Essas designações impedirão ainda mais o acesso da Rússia à tecnologia ocidental e ao sistema financeiro internacional".

"Continuaremos atacando a máquina de guerra de Putin com sanções de todos os ângulos, até que acabe esta guerra sem sentido", declarou a secretária do Tesouro, Janet Yellen, no comunicado.

Washington já havia anunciado sanções a empresas russas de defesa.

Neste contexto, o subsecretário do Tesouro americano, Wally Adeyemo, anunciou na terça-feira que outros setores "essenciais para a capacidade do Kremlin de operar sua máquina de guerra" estão na mira.