BTG pretende fazer cisão de unidade de commodities, diz fonte
(Bloomberg) -- O Grupo BTG Pactual está separando sua unidade de negociação de commodities, que passará a se chamar Engelhart Commodities Partners, em uma transação que confere valor ao negócio de cerca de US$ 1,6 bilhão, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto.
O banco pretende anunciar o acordo hoje, disse a pessoa, que pediu para não ser identificada porque a informação não é pública. O BTG tem avaliado planos para ceder ações da unidade a seus principais gestores e operadores, disseram em fevereiro duas pessoas com conhecimento da situação.
A separação formal da divisão de negociação de commodities, liderada pelo CEO Ricardo Leiman, visa reter talentos e isolar a unidade do banco brasileiro após a prisão do fundador e ex- CEO André Esteves em novembro, em uma investigação de corrupção no âmbito da Lava Jato. Fundada em 2013, a divisão de negociação de commodities tem sido um alento para o BTG, que enfrenta problemas em outras operações. O negócio cresceu rapidamente em três anos, garantindo um lugar entre os maiores do mundo no ramo.
O BTG se recusou a comentar.
Embora produtores de commodities sofram com a queda dos preços, muitos traders saem ganhando graças à volatilidade e a uma estrutura de mercado chamada contango, que permite que garantam lucros ao armazenar petróleo e derivados para venda futura a preço maior. Empresas como Trafigura e Gunvor tiveram lucros recordes com a negociação de petróleo em 2015.
Esteves, que nega ter cometido qualquer irregularidade, foi liberado da prisão em 17 de dezembro e desde então se encontra em prisão domiciliar. O BTG, que afirma não estar sendo investigado, está vendendo ativos após as investigações e a prisão de Esteves.
O BTG divulgou um comunicado na quinta-feira informando que uma revisão por um comitê especial de diretores e conselheiros independentes que durou quatro meses não encontrou evidências que sustentam as acusações de corrupção contra Esteves.
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