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Nunca coma em aviões e outros conselhos do jet set

Mark Ellwood

19/07/2017 14h37

(Bloomberg) -- Melissa Biggs Bradley é a fundadora da agência de viagens de luxo Indagare. Esse clube de viagem exclusivo para membros é a arma secreta dos mais ricos e ficou famoso por planejar e organizar viagens quase impossíveis, com aviões e iates fretados e noites em ilhas privadas de bilionários.

Quando não está planejando passeios para outros, a própria Biggs Bradley passa cerca de três meses e meio ou quatro meses por ano na estrada, voando em torno de 200.000 milhas. "Eu não sou muito fiel a nenhuma companhia aérea ? para mim, o mais importante é a praticidade do tempo", diz ela, embora recomende Delta para voos domésticos nos EUA e as cabines premium da Air France e da Cathay Pacific.

O segredo da tripulação para evitar jet lag

Eu não como nada durante o voo. Conversei com muitas aeromoças sobre isso, e este é o segredo delas. Há dez anos, foi [um membro da tripulação] da Singapore Airlines no que era, naquela época, o voo mais longo do mundo (17 horas de Cingapura a Nova York). Ela me disse que seu segredo não era comer no voo. Basicamente, em uma altitude extremamente alta, seu sistema digestivo fica completamente desativado. Alguém me disse que é como estar sob anestesia. Então, quando você sai do avião, tudo se reativa e [seu sistema digestivo] tem muito mais trabalho a fazer, e por isso você fica mais cansado.

Como encontrar uma recomendação local em uma cidade onde você não conhece ninguém

Para mim, grande parte das viagens não tem a ver com aonde você vai, mas com quem você encontra quando está lá. Quando você vai para outra cidade, é sempre bom ter o nome de alguém [para pedir recomendações]. Um amigo meu me contou que uma de suas dicas é sempre procurar um restaurante com uma mesa comum quando vai a um lugar onde não tem ninguém para consultar. É uma maneira imediata de interagir com pessoas locais.

Como nunca ficar sem serviço por apenas US$ 10 por dia

Um amigo me deu um Skyroam, o hotspot móvel, há alguns anos. Você paga US$ 10 por dia, independentemente da quantidade de dados que você use nessas 24 horas, mesmo se seus filhos baixarem três filmes ou usarem o Instagram, que consome tantos dados. Eu uso até mesmo em muitos salões de aeroportos, porque com tanta gente o Wi-Fi fica muito lento, e em um hotel, quando o uso é cobrado por aparelho, eu opto por usar o Skyroam ? cinco pessoas usam a mesma conexão e não é preciso pagar a tarifa do Wi-Fi. A única maneira de ter problemas com ele é se você não verificar a cobertura antes de viajar ? porque não funciona em todos os países, mas ele nunca me deixou na mão. Há uma longa lista no site, e funciona maravilhosamente no México, na Itália e no Japão.