Boeing tem US$ 15,7 bi em pedidos no Vietnã com visita de Trump
(Bloomberg) -- As empresas aéreas vietnamitas Bamboo Airways e VietJet Aviation assinaram contratos para a compra de 110 aviões da Boeing durante a visita do presidente dos EUA, Donald Trump, a Hanói para uma cúpula com o líder norte-coreano Kim Jong-un.
A Bamboo fechou a compra de 10 jatos 787-9 Dreamliner no valor de cerca de US$ 3 bilhões e a encomenda da VietJet engloba 100 aviões 737 Max avaliados em US$ 12,7 bilhões, informou a Boeing nesta quarta-feira. O compromisso da VietJet por 100 aviões foi revelado no Salão Aéreo de Farnborough, no ano passado. Os acordos foram assinados na presença de Trump e do presidente do Vietnã, Nguyen Phu Trong.
As empresas aéreas do Vietnã estão expandindo suas frotas em um momento de aumento da renda e as economias em crescimento da região estão levando muitas pessoas a viajar de avião pela primeira vez, impulsionando a demanda na região Ásia-Pacífico, cujo mercado de viagens aéreas deverá ultrapassar o da América do Norte e o da Europa combinados. A demanda no Vietnã também deverá aumentar depois que os órgãos reguladores dos EUA aprovaram, no mês passado, o sistema de segurança aérea do país, qualificando suas empresas aéreas a iniciar voos diretos para os EUA e compartilhar voos (codeshare) com empresas aéreas americanas.
A fabricante de aviões com sede em Chicago se envolveu no esforço para obtenção da classificação de segurança, que permitiria à estatal Vietnam Airlines iniciar voos sem escalas a Los Angeles e São Francisco e levar adiante a encomenda de aviões Boeing 777-8 ou Airbus A350-1000, planejada havia tempo.
A Vietnam Airlines estuda comprar até 100 aviões 737 Max neste ano para substituir sua antiga frota de jatos Airbus de corredor único e a nova aeronave tem previsão de entrega entre 2020 e 2030, disse o CEO Duong Tri Thanh em entrevista, na semana passada. A empresa também pode comprar aviões de longa distância em preparação para voos à Califórnia.
A Bamboo planeja encomendar até 25 aeronaves Boeing neste ano, tanto de fuselagem estreita quanto de fuselagem larga, além dos 10 aviões Dreamliner da compra fechada nesta quarta-feira, segundo pessoas a par do assunto. A empresa aérea anunciou que planeja começar a oferecer voos para os EUA neste ano ou no começo de 2020, tendo como possíveis rotas Seattle, Los Angeles e São Francisco.
Em separado, a General Electric assinou um contrato de US$ 5,3 bilhões com a VietJet para realizar manutenção dos motores de 200 aeronaves Boeing 737 Max sob encomenda.
--Com a colaboração de Julie Johnsson.
Repórteres da matéria original: Nguyen Kieu Giang em Hanói, giang1@bloomberg.net;Kyunghee Park em Cingapura, kpark3@bloomberg.net;Nguyen Dieu Tu Uyen em Hanói, uyen1@bloomberg.net
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