EUA têm maior número de suínos desde Segunda Guerra
Os Estados Unidos contam com o maior plantel de suínos desde a Segunda Guerra Mundial, o que achata os preços de animais vivos mesmo com um número recorde de porcos sendo abatidos para atender à crescente demanda global.
Com a peste suína africana que dizimou suínos na China, maior consumidora global de carne de porco, e em outras partes da Ásia, esperava-se que criadores de suínos nos EUA se beneficiassem do aumento das exportações para compensar a escassez do produto. No entanto, embora as estimativas de abate nos EUA tenham subido para níveis recordes, os preços dos animais vivos são os mais baixos de todos os tempos para a temporada, segundo dados do governo monitorados desde 2003.
Os produtores não conseguem capitalizar o aumento da demanda por causa da ampla oferta nos EUA. No início desta década, os criadores de suínos norte-americanos responderam à maior demanda de importações da China, a preços mais altos, novos frigoríficos e baixos custos de ração expandindo os plantéis. Depois de anos de expansão, os EUA agora possuem o maior número de suínos desde 1943.
O plantel de suínos dos EUA totalizava 77,67 milhões de cabeças em 1º de setembro, segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA. A agência deve atualizar essa estimativa em 23 de dezembro. Os preços dos animais vivos estão em apenas 43,57 centavos de dólar por libra-peso, uma queda de 9% em relação ao ano anterior, segundo dados do governo divulgados na segunda-feira. Enquanto isso, as estimativas de abate de suínos seguem elevadas em 495 mil cabeças, um dia depois de atingir 497 mil, o que poderia incluir qualquer processamento no domingo.
A China está comprando quantidades recordes de carne devido à peste suína africana, mas os criadores de suínos dos EUA estão preocupados com a incerteza em torno da guerra comercial entre Washington e Pequim. A longa disputa interrompeu as compras de produtos dos EUA por consumidores do mercado asiático.
Com a colaboração de Dominic Carey.
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