Copom eleva taxa de juros em primeira reunião após eleição
Brasília, 29 out (EFE).- O Banco Central (BC elevou nesta quarta-feira em 0,25 a taxa básica oficial de taxas de juros, que desde abril estava em 11% anual, para 11,25%, em uma decisão dividida que surpreendeu o mercado e foi a primeira após a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
O Comitê de Política Monetária (Copom), que a cada 45 dias se reúne para definir o rumo da chamada taxa Selic, comunicou que a decisão foi justificada porque "a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável".
"À vista disso, o Comitê considerou oportuno ajustar as condições monetárias de modo a garantir, a um custo menor, a prevalência de um cenário mais benigno para a inflação em 2015 e 2016", acrescentou o comunicado do Copom, que votou dividido, com cinco membros a favor da alta e três pela manutenção.
Na reunião de abril tinha havido a nona alta consecutiva da taxa, mas nas reuniões de maio, julho e setembro o Copom manteve a Selic em 11%.
O mercado, apesar de defender medidas de controle inflacionário, não esperava alta imediata da taxa.
A decisão foi tomada apenas quatro dias depois de a presidente Dilma Rousseff ser reeleita no segundo turno.
Segundo os analistas de mercado financeiro consultados semanalmente pelo BC, a inflação fechará o ano muito próxima do teto da meta (6,5%).
O Comitê de Política Monetária (Copom), que a cada 45 dias se reúne para definir o rumo da chamada taxa Selic, comunicou que a decisão foi justificada porque "a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável".
"À vista disso, o Comitê considerou oportuno ajustar as condições monetárias de modo a garantir, a um custo menor, a prevalência de um cenário mais benigno para a inflação em 2015 e 2016", acrescentou o comunicado do Copom, que votou dividido, com cinco membros a favor da alta e três pela manutenção.
Na reunião de abril tinha havido a nona alta consecutiva da taxa, mas nas reuniões de maio, julho e setembro o Copom manteve a Selic em 11%.
O mercado, apesar de defender medidas de controle inflacionário, não esperava alta imediata da taxa.
A decisão foi tomada apenas quatro dias depois de a presidente Dilma Rousseff ser reeleita no segundo turno.
Segundo os analistas de mercado financeiro consultados semanalmente pelo BC, a inflação fechará o ano muito próxima do teto da meta (6,5%).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.