Conflito por dívida foi "extremamente caro", diz ministro argentino
Buenos Aires, 13 jan (EFE).- O ministro de Fazenda e Finanças Públicas da Argentina, Alfonso Prat-Gay, afirmou nesta quarta-feira que a falta de um acordo com os fundos especulativos que reivindicam o pagamento de bônus da dívida do país na Justiça de Nova York "foi extremamente caro".
Em entrevista coletiva, Prat-Gay destacou a reunião de hoje em Nova York entre as autoridades argentinas e representantes dos fundos, além de Daniel Pollack, o mediador entre as partes que foi designado pelo juiz Thomas Griesa.
"É a primeira vez que acontece uma reunião com esta formalidade", ressaltou o ministro, que alegou que o litígio em território americano "é parte da herança recebida" dos governos anteriores.
"É um tema que é preciso ser resolvido. Nós não vamos fugir do problema, não vamos nos fazer de distraídos", afirmou Prat-Gay.
No entanto, ele advertiu que o encontro de hoje é apenas uma "primeira reunião" para solucionar o conflito com os fundos especulativos detentores de bônus argentinos não sujeitos às reestruturações de dívida propostas pela Argentina em 2005 e 2010 como solução para a moratória de 2001.
"Não esperem após esta reunião que a questão esteja resolvida, muito menos que a Argentina tenha feito uma proposta concreta", acrescentou.
O ministro garantiu que o governo de Mauricio Macri, que tomou posse no dia 10 de dezembro, quer entender "qual é a situação e a postura" dos credores.
"Esperamos que tenham a responsabilidade de negociar de forma séria", ressaltou.
Prat-Gay lembrou que o total da dívida no contexto original do julgamento era de US$ 2,943 bilhões, referente à moratória argentina de 2001. Porém, após as últimas decisões do juiz nova-iorquino Thomas Griesa, ele passou a ser de US$ 9,882 bilhões.
"Queremos resolver este problema o mais rápido e o mais justo possível", finalizou o ministro, para quem o litígio é "uma das várias barreiras" para a economia argentina.
Uma decisão de Griesa mantém congelados os pagamentos da Argentina aos credores com dívida reestruturada até que o país regularize sua situação com os fundos especulativos.
Esta situação levou a Argentina a entrar em "moratória seletiva", que atualmente é o principal impedimento para que o país tenha acesso aos mercados de crédito internacionais.
Em entrevista coletiva, Prat-Gay destacou a reunião de hoje em Nova York entre as autoridades argentinas e representantes dos fundos, além de Daniel Pollack, o mediador entre as partes que foi designado pelo juiz Thomas Griesa.
"É a primeira vez que acontece uma reunião com esta formalidade", ressaltou o ministro, que alegou que o litígio em território americano "é parte da herança recebida" dos governos anteriores.
"É um tema que é preciso ser resolvido. Nós não vamos fugir do problema, não vamos nos fazer de distraídos", afirmou Prat-Gay.
No entanto, ele advertiu que o encontro de hoje é apenas uma "primeira reunião" para solucionar o conflito com os fundos especulativos detentores de bônus argentinos não sujeitos às reestruturações de dívida propostas pela Argentina em 2005 e 2010 como solução para a moratória de 2001.
"Não esperem após esta reunião que a questão esteja resolvida, muito menos que a Argentina tenha feito uma proposta concreta", acrescentou.
O ministro garantiu que o governo de Mauricio Macri, que tomou posse no dia 10 de dezembro, quer entender "qual é a situação e a postura" dos credores.
"Esperamos que tenham a responsabilidade de negociar de forma séria", ressaltou.
Prat-Gay lembrou que o total da dívida no contexto original do julgamento era de US$ 2,943 bilhões, referente à moratória argentina de 2001. Porém, após as últimas decisões do juiz nova-iorquino Thomas Griesa, ele passou a ser de US$ 9,882 bilhões.
"Queremos resolver este problema o mais rápido e o mais justo possível", finalizou o ministro, para quem o litígio é "uma das várias barreiras" para a economia argentina.
Uma decisão de Griesa mantém congelados os pagamentos da Argentina aos credores com dívida reestruturada até que o país regularize sua situação com os fundos especulativos.
Esta situação levou a Argentina a entrar em "moratória seletiva", que atualmente é o principal impedimento para que o país tenha acesso aos mercados de crédito internacionais.
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