Governo luso quer voltar a controlar a TAP e admite compartilhar sua gestão
Lisboa, 20 jan (EFE).- O governo português reiterou nesta quarta-feira o interesse em recuperar o controle da companhia aérea TAP, privatizada pelo anterior Executivo, mas se mostra favorável a compartilhar sua gestão com o consórcio que venceu a licitação.
Assim explicou nesta quarta-feira, em uma comissão parlamentar, o ministro de Planejamento e Infraestruturas, Pedro Marques, que deu detalhes sobre a posição do novo governo socialista, interino há dois meses.
Durante seu discurso, o representante do Executivo justificou a conveniência do Estado voltar a possuir mais de 50% das ações da companhia aérea para "continuar tendo voz" no futuro da TAP e garantir portanto que a sede de suas operações se mantenha em Lisboa e que não sejam canceladas as conexões aéreas com os países de língua portuguesa.
No entanto, Marques defendeu que é "importante a participação de um parceiro privado na empresa" devido a suas necessidades de recapitalização, já que as normas de Bruxelas dificultam que os Estados injetem fundos na companhia aérea.
"Uma coisa é haver um parceiro privado, e outra que o Estado saia da empresa", insistiu o ministro.
Pedro Marques admitiu a possibilidade de "compartilhar a gestão com o consórcio" que saiuu vencedor da licitação em junho de 2015, formado pelo brasileiro-americano David Neeleman, proprietário da companhia Azul, e pelo empresário português Humberto Pedrosa.
A operação supôs a venda de 61% da TAP em troca de 358 milhões de euros -o valor pode subir até 488 milhões em função de variáveis- e a incorporação de 53 aviões a sua frota.
Os socialistas e o resto de forças de esquerda se opuseram taxativamente à privatização impulsionada pelo anterior governo, de cunho conservador, como fizeram os sindicatos.
As negociações entre o novo Executivo e os líderes do consórcio ganhador já começaram, e o próprio David Neeleman reconheceu que "a gestão é o mais importante", em uma declaração que foi interpretada em Portugal como um sinal de avanço nas conversas.
Assim explicou nesta quarta-feira, em uma comissão parlamentar, o ministro de Planejamento e Infraestruturas, Pedro Marques, que deu detalhes sobre a posição do novo governo socialista, interino há dois meses.
Durante seu discurso, o representante do Executivo justificou a conveniência do Estado voltar a possuir mais de 50% das ações da companhia aérea para "continuar tendo voz" no futuro da TAP e garantir portanto que a sede de suas operações se mantenha em Lisboa e que não sejam canceladas as conexões aéreas com os países de língua portuguesa.
No entanto, Marques defendeu que é "importante a participação de um parceiro privado na empresa" devido a suas necessidades de recapitalização, já que as normas de Bruxelas dificultam que os Estados injetem fundos na companhia aérea.
"Uma coisa é haver um parceiro privado, e outra que o Estado saia da empresa", insistiu o ministro.
Pedro Marques admitiu a possibilidade de "compartilhar a gestão com o consórcio" que saiuu vencedor da licitação em junho de 2015, formado pelo brasileiro-americano David Neeleman, proprietário da companhia Azul, e pelo empresário português Humberto Pedrosa.
A operação supôs a venda de 61% da TAP em troca de 358 milhões de euros -o valor pode subir até 488 milhões em função de variáveis- e a incorporação de 53 aviões a sua frota.
Os socialistas e o resto de forças de esquerda se opuseram taxativamente à privatização impulsionada pelo anterior governo, de cunho conservador, como fizeram os sindicatos.
As negociações entre o novo Executivo e os líderes do consórcio ganhador já começaram, e o próprio David Neeleman reconheceu que "a gestão é o mais importante", em uma declaração que foi interpretada em Portugal como um sinal de avanço nas conversas.
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