Banco Central mantém taxa de juros em 14,25% para combater inflação
Rio de Janeiro, 8 jun (EFE).- O Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira manter a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano, seu maior nível desde outubro de 2006, a fim de ajudar a controlar uma inflação que vive há meses um constante processo de escalada.
Esta foi a sétima reunião consecutiva em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC manteve a Selic inalterada, mantendo esse nível desde julho do ano passado.
O Copom comunicou que a decisão foi aprovada com o voto unânime de todos seus membros, já que, apesar de "reconhecer os avanços" do governo no controle dos preços, considera que as "expectativas de inflação" estão ainda longe da meta fixada, segundo um comunicado divulgado pelo BC.
A inflação nos cinco primeiros meses do ano foi de 4,05%, após ter registrado em maio uma alta de 0,78%, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Este dado indica que o governo pode não alcançar a meta que se impôs de terminar 2016 com uma inflação de 4,5%, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, o que permite que a taxa chegue a um máximo de 6,5%.
No ano passado a inflação fechou em seu maior nível em 13 anos (10,67%) e, além disso, o país vive uma profunda recessão, que poderia agravar-se este ano caso se confirmam as previsões dos analistas do mercado financeiro.
Na segunda-feira, os cerca de cem economistas consultados semanalmente pelo BC indicaram que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil se encolherá 3,71% este ano, uma expectativa que melhora levemente o resultado do ano passado, quando a economia brasileira se contraiu 3,8%.
Esta foi a sétima reunião consecutiva em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC manteve a Selic inalterada, mantendo esse nível desde julho do ano passado.
O Copom comunicou que a decisão foi aprovada com o voto unânime de todos seus membros, já que, apesar de "reconhecer os avanços" do governo no controle dos preços, considera que as "expectativas de inflação" estão ainda longe da meta fixada, segundo um comunicado divulgado pelo BC.
A inflação nos cinco primeiros meses do ano foi de 4,05%, após ter registrado em maio uma alta de 0,78%, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Este dado indica que o governo pode não alcançar a meta que se impôs de terminar 2016 com uma inflação de 4,5%, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, o que permite que a taxa chegue a um máximo de 6,5%.
No ano passado a inflação fechou em seu maior nível em 13 anos (10,67%) e, além disso, o país vive uma profunda recessão, que poderia agravar-se este ano caso se confirmam as previsões dos analistas do mercado financeiro.
Na segunda-feira, os cerca de cem economistas consultados semanalmente pelo BC indicaram que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil se encolherá 3,71% este ano, uma expectativa que melhora levemente o resultado do ano passado, quando a economia brasileira se contraiu 3,8%.
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