Austrália diz que sistema de recenseamento sofreu ciberataque internacional
Sydney (Austrália), 10 ago (EFE).- O bloqueio gerado ontem à noite ao site oficial do censo demográfico da Austrália e que impediu milhões de australianos de preencher a pesquisa foi causado por um ataque cibernético feito de fora do país, informaram as autoridades locais nesta quarta-feira.
Horas antes, o Escritório Australiano de Estatística (ABS), que organiza a pesquisa feita a cada cinco anos, tinha notificado sobre o ataque e informado que a página era capaz de gerir 1 milhão de formulários por hora e que o sistema não cairia. De acordo com o diretor da ABS, David Kalisch, o portal sofreu quatro ataques e depois do último a organização decidiu suspender o levantamento por precaução.
"Foi um ataque e acreditamos que veio de fora. É uma tentativa deliberada de sabotar o censo", disse ele à emissora "ABC".
A ABS estimou que dois terços dos australianos utilizariam a internet para responder o censo, o que transformaria pela primeira vez internet na principal forma de realizar esta tarefa de caráter obrigatório no lugar dos formulários de papel.
O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, que ontem de manhã anunciou que tinha respondido a sua pesquisa "sem problemas", garantiu que os dados fornecidos pela população estão protegidos.
A legislação do país prevê multas de até 180 dólares australianos (cerca de R$ 430) para aqueles que não entreguem os formulários preenchidos a tempo, mas a ABS anunciou em comunicado que não aplicará sanções e que o prazo de entrega será estendido até 23 de setembro.
Horas antes, o Escritório Australiano de Estatística (ABS), que organiza a pesquisa feita a cada cinco anos, tinha notificado sobre o ataque e informado que a página era capaz de gerir 1 milhão de formulários por hora e que o sistema não cairia. De acordo com o diretor da ABS, David Kalisch, o portal sofreu quatro ataques e depois do último a organização decidiu suspender o levantamento por precaução.
"Foi um ataque e acreditamos que veio de fora. É uma tentativa deliberada de sabotar o censo", disse ele à emissora "ABC".
A ABS estimou que dois terços dos australianos utilizariam a internet para responder o censo, o que transformaria pela primeira vez internet na principal forma de realizar esta tarefa de caráter obrigatório no lugar dos formulários de papel.
O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, que ontem de manhã anunciou que tinha respondido a sua pesquisa "sem problemas", garantiu que os dados fornecidos pela população estão protegidos.
A legislação do país prevê multas de até 180 dólares australianos (cerca de R$ 430) para aqueles que não entreguem os formulários preenchidos a tempo, mas a ABS anunciou em comunicado que não aplicará sanções e que o prazo de entrega será estendido até 23 de setembro.
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