Importação de alimentos na África prejudica economia, aponta agência da ONU
Roma, 25 ago (EFE).- Os US$ 35 bilhões que a África gasta a cada ano para importar alimentos poderiam ser dedicados à criação de empregos locais na agricultura, apontou nesta quinta-feira o presidente do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Kanayo Nwanze.
"Os líderes africanos estão prejudicando sua gente com seus poucos investimentos em meios agrícolas e infraestruturas e pela falta de apoio político ao setor", disse Nwanze em comunicado.
O presidente dessa agência da ONU participará amanhã da conferência internacional de desenvolvimento africano patrocinada pelo Japão e realizada em Nairóbi.
Nwanze considerou que se uma parte do dinheiro usado para a importação de alimentos fosse gasta na criação de empregos rurais, a África poderia se alimentar por si só e sua população jovem, a maior do mundo, poderia ter um futuro viável no continente.
Além disso, insistiu que não só é necessário crescimento econômico para conseguir a segurança alimentar e a estabilidade social no continente, mas também garantir oportunidades de trabalho para seus habitantes.
Segundo dados da ONU, a África gera 10% de toda a produção agrícola global, apesar de possuir um quarto de toda a terra cultivável.
Mais de 300 milhões de africanos vivem abaixo do umbral da pobreza, a maioria em zonas rurais nas quais dependem da agricultura para viver.
Segundo um estudo da Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a produtividade e a eficiência dos sistemas agroalimentares devem aumentar na África durante a colheita, o armazenamento, o processamento e a venda se querem vender alimentos a um preço baixo e garantir os ingressos dos produtores.
A fraqueza atual desses sistemas faz com que atualmente as empresas nacionais prefiram importar matérias-primas antes de comprá-las nesses países.
"Os líderes africanos estão prejudicando sua gente com seus poucos investimentos em meios agrícolas e infraestruturas e pela falta de apoio político ao setor", disse Nwanze em comunicado.
O presidente dessa agência da ONU participará amanhã da conferência internacional de desenvolvimento africano patrocinada pelo Japão e realizada em Nairóbi.
Nwanze considerou que se uma parte do dinheiro usado para a importação de alimentos fosse gasta na criação de empregos rurais, a África poderia se alimentar por si só e sua população jovem, a maior do mundo, poderia ter um futuro viável no continente.
Além disso, insistiu que não só é necessário crescimento econômico para conseguir a segurança alimentar e a estabilidade social no continente, mas também garantir oportunidades de trabalho para seus habitantes.
Segundo dados da ONU, a África gera 10% de toda a produção agrícola global, apesar de possuir um quarto de toda a terra cultivável.
Mais de 300 milhões de africanos vivem abaixo do umbral da pobreza, a maioria em zonas rurais nas quais dependem da agricultura para viver.
Segundo um estudo da Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a produtividade e a eficiência dos sistemas agroalimentares devem aumentar na África durante a colheita, o armazenamento, o processamento e a venda se querem vender alimentos a um preço baixo e garantir os ingressos dos produtores.
A fraqueza atual desses sistemas faz com que atualmente as empresas nacionais prefiram importar matérias-primas antes de comprá-las nesses países.
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