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Li Keqiang e Bernard Cazeneuve defendem globalização frente ao protecionismo

21/02/2017 12h14

Pequim, 21 fev (EFE).- Os primeiros-ministros de China, Li Keqiang, e França, Bernard Cazeneuve, defenderam nesta terça-feira a abertura comercial em condições equitativas entre países frente ao protecionismo defendido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e outros dirigentes políticos europeus.

"Em caso de uma guerra comercial, ninguém sai ganhando", advertiu o chefe do governo chinês durante uma entrevista coletiva conjunta ao responder uma pergunta sobre a posição de ambos os países em relação às políticas protecionistas de Trump.

Keqiang afirmou estar "bastante otimista" quanto à relação futura entre Pequim e Washington e insistiu que os desafios impostos pela globalização exigem "uma solução adequada" baseada "no emprego de qualidade".

O primeiro-ministro chinês destacou também a força da relação de Pequim com a França e a União Europeia, assim como o apoio sem reservas ao projeto de integração europeu.

Para Cazeneuve, é preciso responder com "pragmatismo" aos defensores do protecionismo, especialmente com "intercâmbios equitativos" advindos da "reciprocidade" entre os países.

Ambos os países atingiram um "nível histórico" em sua relação bilateral, segundo Keqiang, e os dois primeiros-ministros discutiram também a cooperação, como potências nucleares membros do Conselho de Segurança da ONU, no marco internacional.

Cazeneuve continuará amanhã sua visita oficial de três dias à China com reuniões com o presidente da chinês, Xi Jinping, e com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Zhang Dejiang, antes de viajar a Wuhan para estudar o progresso da ecocidade que ambos os países estão desenvolvendo lá.