Mercosul espera concluir acordo com UE no final do ano ou no início de 2018
Bruxelas, 20 abr (EFE).- A ministra de Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra, expressou nesta quinta-feira sua esperança de que o Mercosul conclua as negociações do acordo comercial com a União Europeia (UE) no final deste ano ou no início de 2018.
"Estamos esperando que seja no final do ano, mas não pusemos uma data limite, e pode ser que fique para o primeiro trimestre do ano que vem", afirmou Malcorra após reunir-se em Bruxelas com a comissária de Comércio europeia, Cecilia Malmström, para falar sobre o tratado entre o bloco sul-americano e a UE.
Em qualquer caso, Malcorra reconheceu que gostaria de ter as negociações avançadas quando for realizada a 11ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Buenos Aires, que acontecerá de 11 a 14 de dezembro.
"Gostaria de poder dizer que, quando se realize a reunião da OMC em Buenos Aires, possamos pelo menos fazer um anúncio de que, se não está totalmente fechado, o pacto está suficientemente próximo para polir a linguagem final", acrescentou a ministra.
Malcorra admitiu que as questões agrícolas ainda figuram entre os pontos "pendentes" das negociações e se mostrou disposta a abordar os aspectos mais complexos após as eleições francesas (abril e maio) e alemãs (setembro) deste ano.
"Temos alguns temas mais culminantes que requerem um trabalho interno dentro da União Europeia, que a comissária está realizando, e somos respeitosos para entender que há uma gestão muito complexa entre todos os Estados-membros", comentou a ministra argentina.
No plano agroalimentar, Malcorra destacou que o escândalo da adulteração de carne no Brasil não afetou às negociações porque foi abordado "por um canal separado, de forma bilateral" entre Bruxelas e Brasília.
A política argentina reconheceu ainda que o Mercosul deve realizar um trabalho "de inventário" sobre a denominação de origem e acrescentou que o bloco sul-americano trabalhará sobre os controles sanitários e fitossanitários.
"Iniciamos um trabalho dentro do Mercosul para eliminar todas as barreiras que impedem a integração completa, há cerca de 80 medidas que foram estudadas sob a presidência do Uruguai (do bloco) e nós estamos trabalhando para que, em nossa presidência, tenhamos solucionado a maior quantidade possível", salientou.
Perguntada se tinha falado com Malmström sobre o presidente americano, Malcorra disse que o nome de Donald Trump "não foi mencionado muitas vezes", mas admitiu que, frente ao protecionismo e o questionamento do multilateralismo, a decisão de avançar nas negociações entre UE e Mercosul "mostra uma convicção e abre um espaço de liderança para ambas partes".
Por fim, Malcorra antecipou que o presidente Michel Temer e seu homólogo da Argentina, Mauricio Macri, se reunirão com os líderes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e do Conselho Europeu, Donald Tusk, quando participarem da reunião do G20 que acontecerá em Buenos Aires em 2018.
"Estamos esperando que seja no final do ano, mas não pusemos uma data limite, e pode ser que fique para o primeiro trimestre do ano que vem", afirmou Malcorra após reunir-se em Bruxelas com a comissária de Comércio europeia, Cecilia Malmström, para falar sobre o tratado entre o bloco sul-americano e a UE.
Em qualquer caso, Malcorra reconheceu que gostaria de ter as negociações avançadas quando for realizada a 11ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Buenos Aires, que acontecerá de 11 a 14 de dezembro.
"Gostaria de poder dizer que, quando se realize a reunião da OMC em Buenos Aires, possamos pelo menos fazer um anúncio de que, se não está totalmente fechado, o pacto está suficientemente próximo para polir a linguagem final", acrescentou a ministra.
Malcorra admitiu que as questões agrícolas ainda figuram entre os pontos "pendentes" das negociações e se mostrou disposta a abordar os aspectos mais complexos após as eleições francesas (abril e maio) e alemãs (setembro) deste ano.
"Temos alguns temas mais culminantes que requerem um trabalho interno dentro da União Europeia, que a comissária está realizando, e somos respeitosos para entender que há uma gestão muito complexa entre todos os Estados-membros", comentou a ministra argentina.
No plano agroalimentar, Malcorra destacou que o escândalo da adulteração de carne no Brasil não afetou às negociações porque foi abordado "por um canal separado, de forma bilateral" entre Bruxelas e Brasília.
A política argentina reconheceu ainda que o Mercosul deve realizar um trabalho "de inventário" sobre a denominação de origem e acrescentou que o bloco sul-americano trabalhará sobre os controles sanitários e fitossanitários.
"Iniciamos um trabalho dentro do Mercosul para eliminar todas as barreiras que impedem a integração completa, há cerca de 80 medidas que foram estudadas sob a presidência do Uruguai (do bloco) e nós estamos trabalhando para que, em nossa presidência, tenhamos solucionado a maior quantidade possível", salientou.
Perguntada se tinha falado com Malmström sobre o presidente americano, Malcorra disse que o nome de Donald Trump "não foi mencionado muitas vezes", mas admitiu que, frente ao protecionismo e o questionamento do multilateralismo, a decisão de avançar nas negociações entre UE e Mercosul "mostra uma convicção e abre um espaço de liderança para ambas partes".
Por fim, Malcorra antecipou que o presidente Michel Temer e seu homólogo da Argentina, Mauricio Macri, se reunirão com os líderes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e do Conselho Europeu, Donald Tusk, quando participarem da reunião do G20 que acontecerá em Buenos Aires em 2018.
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