Eurogrupo e FMI não chegam a acordo sobre alívio da dívida grega
Bruxelas, 22 mai (EFE).- Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro foram incapazes de alcançar um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta segunda-feira sobre o alívio de dívida que concederão à Grécia ao término de seu resgate, informaram à Agência Efe fontes europeias.
A falta de acordo impede, por enquanto, o encerramento da segunda revisão do cumprimento por parte de Atenas das condições de seu resgate e a aprovação de um novo desembolso de fundos para o país.
Os ministros decidiram discutir a questão novamente em sua próxima reunião de junho, na qual esperam chegar a um acordo global.
"Tivemos uma primeira discussão em profundidade sobre o tema da sustentabilidade da dívida. Olhamos com cuidado as necessidades, opções e limitações, mas neste ponto não alcançámos um acordo global", disse o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, em uma coletiva de imprensa ao final da reunião.
Dijsselbloem explicou que ainda é necessário especificar mais as medidas de alívio de dívida que as instituições e Atenas combinaram em maio de 2016, uma condição exigida pelo FMI para participar financeiramente no resgate.
"O Eurogrupo deixou claro hoje que está pronto para especificar mais o que poderia ser contemplado em termos de alívio de dívida", declarou Dijsselbloem, que insistiu, no entanto, que os Estados-membros têm dois princípios aos quais não renunciarão.
Por um lado, que qualquer medida deve emoldurar-se dentro das já previstas em 2016 e, por outro, que a decisão final sobre quanto alívio será concedido ficará para o final do programa de resgate, no final de 2018, e apenas no caso de que seja necessário até lá.
Por sua parte, o FMI reiterou que está preparado para propor a seu diretório executivo a participação no programa, mas que esperará até que haja um acordo sobre o alívio da dívida, indicou Dijsselbloem.
"Muitas vezes se trata de encontrar o equilíbrio entre o que as pessoas pediriam, as expectativas, e o que se pode disponibilizar ou esclarecer neste ponto. Isto deve reequilibrar-se e acredito que podemos ter sucesso com um pouco mais de tempo", declarou o também ministro de Finanças holandês.
O FMI e os credores europeus mantêm posições distintas sobre a dívida grega há meses, o que impediu o encerramento da revisão.
O Fundo defende que a dívida explodirá se não for concedido um maior alívio de sua carga à Grécia e pedia aos europeus que especificassem suas medidas, enquanto o Eurogrupo, em particular Berlim, se nega a qualquer tipo de remissão e se aferra às ações estipuladas em 2016 que preveem uma reestruturação apenas ao final do programa, e se for necessária.
A falta de acordo impede, por enquanto, o encerramento da segunda revisão do cumprimento por parte de Atenas das condições de seu resgate e a aprovação de um novo desembolso de fundos para o país.
Os ministros decidiram discutir a questão novamente em sua próxima reunião de junho, na qual esperam chegar a um acordo global.
"Tivemos uma primeira discussão em profundidade sobre o tema da sustentabilidade da dívida. Olhamos com cuidado as necessidades, opções e limitações, mas neste ponto não alcançámos um acordo global", disse o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, em uma coletiva de imprensa ao final da reunião.
Dijsselbloem explicou que ainda é necessário especificar mais as medidas de alívio de dívida que as instituições e Atenas combinaram em maio de 2016, uma condição exigida pelo FMI para participar financeiramente no resgate.
"O Eurogrupo deixou claro hoje que está pronto para especificar mais o que poderia ser contemplado em termos de alívio de dívida", declarou Dijsselbloem, que insistiu, no entanto, que os Estados-membros têm dois princípios aos quais não renunciarão.
Por um lado, que qualquer medida deve emoldurar-se dentro das já previstas em 2016 e, por outro, que a decisão final sobre quanto alívio será concedido ficará para o final do programa de resgate, no final de 2018, e apenas no caso de que seja necessário até lá.
Por sua parte, o FMI reiterou que está preparado para propor a seu diretório executivo a participação no programa, mas que esperará até que haja um acordo sobre o alívio da dívida, indicou Dijsselbloem.
"Muitas vezes se trata de encontrar o equilíbrio entre o que as pessoas pediriam, as expectativas, e o que se pode disponibilizar ou esclarecer neste ponto. Isto deve reequilibrar-se e acredito que podemos ter sucesso com um pouco mais de tempo", declarou o também ministro de Finanças holandês.
O FMI e os credores europeus mantêm posições distintas sobre a dívida grega há meses, o que impediu o encerramento da revisão.
O Fundo defende que a dívida explodirá se não for concedido um maior alívio de sua carga à Grécia e pedia aos europeus que especificassem suas medidas, enquanto o Eurogrupo, em particular Berlim, se nega a qualquer tipo de remissão e se aferra às ações estipuladas em 2016 que preveem uma reestruturação apenas ao final do programa, e se for necessária.
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