Concretização de pacto com UE exige solução de problemas internos do Mercosul
Montevidéu, 21 jun (EFE).- O eventual acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE) obrigará os países membros do bloco regional a solucionar seus problemas internos, algo fundamental para que o tratado de livre comércio prospere, afirmou nesta quarta-feira o representante da Eurocâmara Argentina, Federico Kade.
O empresário argentino se referiu a estes temas no marco do I Fórum de Investimento Europeu no Uruguai, realizado em Montevidéu.
Kade apontou que a eventual concretização de um acordo entre o Mercosul e a União Europeia gera "muita expetativa" e obrigará que os países membros (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) solucionem os seus problemas internos.
"Todos sabemos os problemas que tivemos ultimamente no Mercosul, entre seus países. Isso deve ser solucionado para a obtenção de um acordo de livre comércio", acrescentou o membro do Conselho Executivo da Eurocâmara Argentina.
"Não pode acontecer, como no passado, que se cortem as fronteiras entre dois países", explicou Kade em relação ao conflito protagonizado por Argentina e Uruguai pela instalação de uma planta de celulose às margens do rio Uruguai, na fronteira entre os dois países.
"Não pode haver um tratado de livre comércio se isso voltar a suceder", acrescentou.
Por sua vez, o representante da Eurocâmara uruguaia, Gustavo Weigel, assegurou que seu país "tem o marco para atrair esses investimentos (europeus)".
Além disso, ele acrescentou que o Uruguai "pode gerar produtos de altíssima qualidade para a Europa".
"O Uruguai pode ser a reserva alimentar da Europa durante os seus momentos críticos", apontou Weigel, que concluiu que as principais oportunidades estão relacionadas aos setores tecnológicos, aos produtos de alta qualidade e aos insumos da indústria agropecuária.
Por sua vez, Kade comentou que no contexto mundial "houve mudanças que favorecem um maior intercâmbio comercial entre o Mercosul e a UE".
O empresário argentino falou ainda sobre a relação entre os Estados Unidos e a UE, que não passa pelo seu "melhor momento". Por esta razão, disse considerar que os países do bloco regional latino-americano "ganharam um interesse enorme".
O painel "Perspectiva do setor empresarial europeu no Mercosul" foi moderado pelo chefe da seção Comercial e Econômica da delegação da União Europeia no Uruguai, Andrea Nicolaj.
O empresário argentino se referiu a estes temas no marco do I Fórum de Investimento Europeu no Uruguai, realizado em Montevidéu.
Kade apontou que a eventual concretização de um acordo entre o Mercosul e a União Europeia gera "muita expetativa" e obrigará que os países membros (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) solucionem os seus problemas internos.
"Todos sabemos os problemas que tivemos ultimamente no Mercosul, entre seus países. Isso deve ser solucionado para a obtenção de um acordo de livre comércio", acrescentou o membro do Conselho Executivo da Eurocâmara Argentina.
"Não pode acontecer, como no passado, que se cortem as fronteiras entre dois países", explicou Kade em relação ao conflito protagonizado por Argentina e Uruguai pela instalação de uma planta de celulose às margens do rio Uruguai, na fronteira entre os dois países.
"Não pode haver um tratado de livre comércio se isso voltar a suceder", acrescentou.
Por sua vez, o representante da Eurocâmara uruguaia, Gustavo Weigel, assegurou que seu país "tem o marco para atrair esses investimentos (europeus)".
Além disso, ele acrescentou que o Uruguai "pode gerar produtos de altíssima qualidade para a Europa".
"O Uruguai pode ser a reserva alimentar da Europa durante os seus momentos críticos", apontou Weigel, que concluiu que as principais oportunidades estão relacionadas aos setores tecnológicos, aos produtos de alta qualidade e aos insumos da indústria agropecuária.
Por sua vez, Kade comentou que no contexto mundial "houve mudanças que favorecem um maior intercâmbio comercial entre o Mercosul e a UE".
O empresário argentino falou ainda sobre a relação entre os Estados Unidos e a UE, que não passa pelo seu "melhor momento". Por esta razão, disse considerar que os países do bloco regional latino-americano "ganharam um interesse enorme".
O painel "Perspectiva do setor empresarial europeu no Mercosul" foi moderado pelo chefe da seção Comercial e Econômica da delegação da União Europeia no Uruguai, Andrea Nicolaj.
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