América Latina enfrenta incerteza política e mudança tecnológica
Montevidéu, 21 jun (EFE).- Os maiores desafios que a região latino-americana enfrenta são "a incerteza geopolítica", "a mudança tecnológica" e o "deslocamento do centro de gravidade para a Ásia", relataram especialistas no I Fórum de Investimento Europeu no Uruguai, em Montevidéu, realizado nesta quarta-feira.
"Há que levar em conta a incerteza geopolítica alta, que vai levar a oscilações em alguns preços de matérias-primas", apontou o diretor de Pesquisa Social e Econômica da CAF-banco de Desenvolvimento da América Latina, Christian Daude.
Além disso, o especialista acrescentou que "a região vai se mover em um mundo de incerteza e que esta incerteza vem associada também com a mudança tecnológica e deslocamento do centro de gravidade para a Ásia".
Por isso, Daude reiterou a importância que tem para o continente americano concretizar tanto a Aliança do Pacifico como o acordo entre o Mercosul e a União Europeia.
Outro ponto que é chave para compreender o investimento estrangeiro na região, segundo o especialista, é a infra-estrutura dos países latino-americanos.
"Se alguém vê essa brecha de financiamento e oportunidades que existem na região, em parte essa brecha é o setor de infra-estrutura", acrescentou.
Segundo Daude, isso representa "uma grande oportunidade de investimento no setor".
Estas ideias foram compartilhadas como parte do debate sobre o "Clima do investimento na América Latina e desafios e oportunidades da América Latina no relacionamento entre a União Europeia e a América Latina".
A conferência foi realizada em Montevidéu e teve a participação do economista chefe do Setor Integração e Comércio do BID, Christian Volpe, e da economista e analista política da Divisão de Investimentos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE), Monika Sztajerowska.
Estes dois últimos destacaram a importância dos estudos sobre a região e o comportamento das empresas que optam por investir na América Latina. Eles destacaram que pesquisas, estudos e análises são essenciais por várias razões.
Segundo a porta-voz da OCDE, com este tipo de material "as agências podem tentar aconselhar de maneira ativa e podem marcar o ponto no mapa para uma empresa".
Por sua vez, Volpe comparou esta pesquisa com "abrir a caixa preta" de um avião, já que permitem saber tanto "quais são os instrumentos que as agências usavam para acrescentar às empresas" como "quais consequências uma nova empresa traz ao país".
Ele também destacou o trabalho da agência de investimentos e comércio exterior Uruguai XXI no país, onde junto com a União Europeia organiza este evento de investimentos que será realizado até esta quinta-feira.
O evento reúne 720 empresas da América Latina e do Velho Continente com o objetivo de fortalecer vínculos comerciais e criar novas alianças estratégicas dos dois lados do oceano Atlântico.
"Há que levar em conta a incerteza geopolítica alta, que vai levar a oscilações em alguns preços de matérias-primas", apontou o diretor de Pesquisa Social e Econômica da CAF-banco de Desenvolvimento da América Latina, Christian Daude.
Além disso, o especialista acrescentou que "a região vai se mover em um mundo de incerteza e que esta incerteza vem associada também com a mudança tecnológica e deslocamento do centro de gravidade para a Ásia".
Por isso, Daude reiterou a importância que tem para o continente americano concretizar tanto a Aliança do Pacifico como o acordo entre o Mercosul e a União Europeia.
Outro ponto que é chave para compreender o investimento estrangeiro na região, segundo o especialista, é a infra-estrutura dos países latino-americanos.
"Se alguém vê essa brecha de financiamento e oportunidades que existem na região, em parte essa brecha é o setor de infra-estrutura", acrescentou.
Segundo Daude, isso representa "uma grande oportunidade de investimento no setor".
Estas ideias foram compartilhadas como parte do debate sobre o "Clima do investimento na América Latina e desafios e oportunidades da América Latina no relacionamento entre a União Europeia e a América Latina".
A conferência foi realizada em Montevidéu e teve a participação do economista chefe do Setor Integração e Comércio do BID, Christian Volpe, e da economista e analista política da Divisão de Investimentos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE), Monika Sztajerowska.
Estes dois últimos destacaram a importância dos estudos sobre a região e o comportamento das empresas que optam por investir na América Latina. Eles destacaram que pesquisas, estudos e análises são essenciais por várias razões.
Segundo a porta-voz da OCDE, com este tipo de material "as agências podem tentar aconselhar de maneira ativa e podem marcar o ponto no mapa para uma empresa".
Por sua vez, Volpe comparou esta pesquisa com "abrir a caixa preta" de um avião, já que permitem saber tanto "quais são os instrumentos que as agências usavam para acrescentar às empresas" como "quais consequências uma nova empresa traz ao país".
Ele também destacou o trabalho da agência de investimentos e comércio exterior Uruguai XXI no país, onde junto com a União Europeia organiza este evento de investimentos que será realizado até esta quinta-feira.
O evento reúne 720 empresas da América Latina e do Velho Continente com o objetivo de fortalecer vínculos comerciais e criar novas alianças estratégicas dos dois lados do oceano Atlântico.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.