Presidente da Efe diz que jornalismo deve informar, denunciar e elogiar
Aranda de Duero (Espanha), 19 jul (EFE).- O presidente da Agência Efe, José Antonio Vera, defendeu nesta quarta-feira que a tarefa dos jornalistas não é só a de informar na busca pela verdade, mas também a de criticar, denunciar e até elogiar os poderes quando realizam bem as suas funções.
O presidente da maior agência de notícias em espanhol e a quarta do mundo recebeu hoje o prêmio "Prensa y Poder", concedido à Efe pela Cidade de Educação de San Gabriel, em Burgos.
No seu discurso, Vera disse que o prêmio é de todos os funcionários da Efe e também dos jornalistas de agência que fazem seu trabalho jornalístico de forma anônima.
Após destacar que a Efe, que neste ano completa 78 anos, está presente em 120 países e 200 cidades de todo o mundo, Vera considerou que a imprensa é mais que um poder, é um "contrapoder" que deve vigiar os poderosos.
Isso porque, indicou, a tarefa dos veículos de imprensa não é apenas informar, mas sim "criticar, denunciar e elogiar" quando os poderes exercem bem as suas funções.
"Se só nos dedicássemos à crítica, também descumpriríamos a tarefa", disse o presidente da Efe.
Além disso, Vera destacou a importância de informar buscando a verdade, algo que passa, entre outras questões, por contrastar as notícias. E citou como exemplo o que ocorreu nos últimos anos de vida de Fidel Castro, quando alguns veículos noticiaram várias vezes sua morte quando isso ainda não tinha ocorrido.
No entanto, disse Vera, a Efe foi a primeira agência internacional a informar o falecimento de Castro quando isso realmente ocorreu.
"Tratamos de fazer jornalismo com vigor e seriedade", indicou.
O presidente da Efe destacou a grandeza da agência, que nasceu há 78 anos em Burgos e que é a única de língua espanhola que chega a todos os cantos do mundo para informar 500 milhões de hispânicos.
Por sua vez, o jornalista Graciano Palomo, diretor do curso "Prensa y Poder" organizado pela Cidade da Educação de San Gabriel, elogiou o trabalho jornalístico da agência que, segundo ele, se transformou em um dos meios de comunicação global que serve a outros veículos a partir do "sacrifício" e do "anonimato".
Palomo afirmou que a agência serve a todos, mas especialmente os menos poderosos. Além disso, disse que Vera é um "jornalista de raça".
O curso "Prensa y Poder", que foi aberto nessa segunda-feira pelo ministro de Educação, Cultura e Esportes, Íñigo Méndez de Vigo, continua amanhã com a presença da Ministra de Emprego, Fátima Báñez, e será encerrado na sexta-feira pelo presidente da Junta de Castilla e León, Juan Vicente Herrera.
O presidente da maior agência de notícias em espanhol e a quarta do mundo recebeu hoje o prêmio "Prensa y Poder", concedido à Efe pela Cidade de Educação de San Gabriel, em Burgos.
No seu discurso, Vera disse que o prêmio é de todos os funcionários da Efe e também dos jornalistas de agência que fazem seu trabalho jornalístico de forma anônima.
Após destacar que a Efe, que neste ano completa 78 anos, está presente em 120 países e 200 cidades de todo o mundo, Vera considerou que a imprensa é mais que um poder, é um "contrapoder" que deve vigiar os poderosos.
Isso porque, indicou, a tarefa dos veículos de imprensa não é apenas informar, mas sim "criticar, denunciar e elogiar" quando os poderes exercem bem as suas funções.
"Se só nos dedicássemos à crítica, também descumpriríamos a tarefa", disse o presidente da Efe.
Além disso, Vera destacou a importância de informar buscando a verdade, algo que passa, entre outras questões, por contrastar as notícias. E citou como exemplo o que ocorreu nos últimos anos de vida de Fidel Castro, quando alguns veículos noticiaram várias vezes sua morte quando isso ainda não tinha ocorrido.
No entanto, disse Vera, a Efe foi a primeira agência internacional a informar o falecimento de Castro quando isso realmente ocorreu.
"Tratamos de fazer jornalismo com vigor e seriedade", indicou.
O presidente da Efe destacou a grandeza da agência, que nasceu há 78 anos em Burgos e que é a única de língua espanhola que chega a todos os cantos do mundo para informar 500 milhões de hispânicos.
Por sua vez, o jornalista Graciano Palomo, diretor do curso "Prensa y Poder" organizado pela Cidade da Educação de San Gabriel, elogiou o trabalho jornalístico da agência que, segundo ele, se transformou em um dos meios de comunicação global que serve a outros veículos a partir do "sacrifício" e do "anonimato".
Palomo afirmou que a agência serve a todos, mas especialmente os menos poderosos. Além disso, disse que Vera é um "jornalista de raça".
O curso "Prensa y Poder", que foi aberto nessa segunda-feira pelo ministro de Educação, Cultura e Esportes, Íñigo Méndez de Vigo, continua amanhã com a presença da Ministra de Emprego, Fátima Báñez, e será encerrado na sexta-feira pelo presidente da Junta de Castilla e León, Juan Vicente Herrera.
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