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G7 quer combinar esforços para promover inclusão e segurança na era digital

26/09/2017 11h56

Roma, 26 set (EFE).- Os ministros da Indústria dos países do G7, que concluíram nesta terça-feira uma reunião de dois dias em Turim, na Itália, e pediram uma união de esforços para promover a inclusão, a abertura e a segurança na era digital.

As afirmações foram feitas em uma declaração conjunta assinada pelos ministros e representantes do setor dos sete países mais industrializados do mundo - Estados Unidos, Itália, França, Alemanha, Reino Unido, Canadá e Japão.

A reunião começou ontem com um jantar de boas-vindas, mas as sessões de trabalho foram realizadas apenas hoje e terminaram com uma entrevista coletiva conjunta.

"Tivemos avanços concretos em cooperação em matérias como cibersegurança, propriedade intelectual e padrões internacionais", disse Carlo Calenda, ministro de Desenvolvimento Econômico da Itália, país que está na presidência rotativa do G7.

"A revolução digital permitirá progressos inimagináveis. Os governos devem garantir que ela sirva para a liberdade do homem em um trabalho menos cansativo e mais intelectual", completou.

A mesma linha de discurso foi adotada pelo vice-chefe do Escritório de Tecnologia dos EUA, Michael Kratsios, que indicou que os governos devem promover o acesso à inovação e garantir que os avanços melhorem a vida das futuras gerações.

Os temas-chaves discutidos nesta reunião do G7 foram a transformação industrial, tecnologias digitais, robótica avançada, inteligência artificial, cibersegurança e as oportunidades que as novas tecnologias oferecem à economia.

Os ministros e representantes do setor também abordaram a questão da chamada indústria 4.0, as chamadas "fábricas inteligentes", e o impacto que ela terá sobre as sociedades e o mercado trabalhista.

Foram abordadas as oportunidades que esse avanço representará para as empresas para modernizar a produção, mas também sobre os riscos que existem em termos quantitativos de emprego.

"A inovação e as tecnologias transformadoras melhorarão o nível de vida dos nossos cidadãos e contribuirão para a atingirmos os objetivos incluídos na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável", afirma a declaração conjunta.

Quanto à inteligência artificial, os países do G7 reconhecem que os avanços atuais poderiam trazer "imensos benefícios às nossas economias e sociedades".

O G7 vê como fundamental garantir a cibersegurança para as empresas, implementar mecanismos de proteção frente às ameaças na rede e defender os direitos de propriedade intelectual.