Airbus adquire maior parte da produção do C-Series da Bombardier
Toronto (Canadá), 16 out (EFE).- A Bombardier anunciou nesta segunda-feira que a Airbus vai adquirir uma participação majoritária na produção do modelo C-Series, uma família de aeronaves de médio alcance com capacidade de transportar entre 100 e 150 pessoas.
A empresa canadense indicou em comunicado que a Airbus comprará 50,1% da C-Series Aircraft Limited Partnership (CSALP), que produz os aviões desenvolvidos pela Bombardier.
O resto das ações será repartido entre a própria Bombardier, com 31%, e o Investissement Québec, com os 19% restantes.
O acordo inclui a abertura de uma segunda linha de produção nos Estados Unidos, que permitirá a Bombardier evitar tarifas alfandegárias na venda dos aviões C-Series.
O governo do Canadá avisou que vai revisar o acordo para garantir que a venda é do "interesse nacional" e cria empregos no país.
A negociação ocorre pouco depois de o governo dos EUA impor, de forma preliminar, uma sanção alfandegária de 300% sobre os C-Series.
A medida foi adotada pela Casa Branca à pedido da Boeing, que considera que a Bombardier está sendo muito subsidiada pelas autoridades canadenses para oferecer o modelo em preços abaixo dos da concorrência.
Os mesmos subsídios fizeram o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, à pedido da Embraer, apresentar um painel contra o Canadá e a Bombardier na Organização Mundial de Comércio (OMC), um pedido que foi bloqueado no órgão pelo governo canadense. O C-Series concorre com modelos da fabricante brasileira.
A Bombardier disse que a Airbus fornecerá "experiência em contratação, vendas, marketing e assistência aos clientes". A linha principal de produção do modelo, segundo a empresa, segue no Canadá, mas com "apoio da projeção mundial e escala" do novo parceiro.
"Essa é uma vitória para todos", disse o diretor-executivo da Airbus, Tom Enders, em comunicado.
Já o presidente da Bombardier, Alain Bellemare, disse estar "muito contente" de receber a Airbus no programa do C-Series.
O ministro de Inovação, Ciência e Desenvolvimento Econômico do Canadá, Navdeep Bains, indicou que "investimentos" dessa categoria requerem que o governo considere se são do interesse nacional.
"O acordo com a Airbus, assim como todos os investimentos significantes, propostas no Canadá por estrangeiros, está propensa à Lei de Investimentos. Na minha revisão olharei como esse acordo beneficia os canadenses, apoia nosso setor e cria bons empregos", explicou o ministro.
A empresa canadense indicou em comunicado que a Airbus comprará 50,1% da C-Series Aircraft Limited Partnership (CSALP), que produz os aviões desenvolvidos pela Bombardier.
O resto das ações será repartido entre a própria Bombardier, com 31%, e o Investissement Québec, com os 19% restantes.
O acordo inclui a abertura de uma segunda linha de produção nos Estados Unidos, que permitirá a Bombardier evitar tarifas alfandegárias na venda dos aviões C-Series.
O governo do Canadá avisou que vai revisar o acordo para garantir que a venda é do "interesse nacional" e cria empregos no país.
A negociação ocorre pouco depois de o governo dos EUA impor, de forma preliminar, uma sanção alfandegária de 300% sobre os C-Series.
A medida foi adotada pela Casa Branca à pedido da Boeing, que considera que a Bombardier está sendo muito subsidiada pelas autoridades canadenses para oferecer o modelo em preços abaixo dos da concorrência.
Os mesmos subsídios fizeram o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, à pedido da Embraer, apresentar um painel contra o Canadá e a Bombardier na Organização Mundial de Comércio (OMC), um pedido que foi bloqueado no órgão pelo governo canadense. O C-Series concorre com modelos da fabricante brasileira.
A Bombardier disse que a Airbus fornecerá "experiência em contratação, vendas, marketing e assistência aos clientes". A linha principal de produção do modelo, segundo a empresa, segue no Canadá, mas com "apoio da projeção mundial e escala" do novo parceiro.
"Essa é uma vitória para todos", disse o diretor-executivo da Airbus, Tom Enders, em comunicado.
Já o presidente da Bombardier, Alain Bellemare, disse estar "muito contente" de receber a Airbus no programa do C-Series.
O ministro de Inovação, Ciência e Desenvolvimento Econômico do Canadá, Navdeep Bains, indicou que "investimentos" dessa categoria requerem que o governo considere se são do interesse nacional.
"O acordo com a Airbus, assim como todos os investimentos significantes, propostas no Canadá por estrangeiros, está propensa à Lei de Investimentos. Na minha revisão olharei como esse acordo beneficia os canadenses, apoia nosso setor e cria bons empregos", explicou o ministro.
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