Maduro nomeia primeiro militar para o comando da PDVSA e promete limpeza
Caracas, 28 nov (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apresentou nesta terça-feira o novo presidente da petrolífera estatal PDVSA, o major-general Manuel Quevedo, e prometeu, cercado de trabalhadores e da cúpula militar do país, uma grande limpeza das máfias e dos "sanguessugas" que atuam na empresa.
"Eu autorizo, a partir de amanhã, que se apresente ao país todas as provas que temos contra essa pilha de ladrões, mafiosos e bandidos que acreditavam que a PDVSA lhes pertencia", afirmou Maduro ao lado de Quevedo, primeiro militar a assumir a petrolífera estatal da Venezuela.
Maduro já tinha anunciado que Quevedo assumiria o Ministério de Petróleo e Energia, um dos principais cargos do governo, já que 90% das receitas da Venezuela vêm da venda de petróleo.
A escolha de Quevedo consolida o grande poder dos militares no governo chavista. Os generais estão no controle de vários ministérios essenciais e agora assumem o de maior peso econômico.
Essa mudança ocorre em plena queda de produção da PDVSA. Segundo dados da Organização de Países Exportadores do Petróleo (Opep), pela primeira vez em 28 anos, a empresa extraiu menos de 2 milhões de barris diários. Além disso, a dívida soberana da empresa foi declarada em "default" por várias instituições financeiras.
A substituição na cúpula da PDVSA ocorreu dias depois da prisão em Caracas do presidente da Citgo, José Ángel Pereira Ruimwyk, e outros cinco diretores dessa empresa, a maior filial da petrolífera, todos acusados de corrupção.
Enquanto era animado pelos trabalhadores presentes com gritos de "limpeza na PDVSA", Maduro garantiu ter informações sobre "vínculos diretos" dos ex-diretores da empresa com a embaixada dos Estados Unidos, que os orientou a reduzir a produção de petróleo.
Alguns analistas acreditam que Maduro quer minar a influência do ex-presidente da PDVSA e homem de confiança do ex-presidente Hugo Chávez, Rafael Ramírez, que atualmente é representante permanente da Venezuela na ONU e criticou as políticas econômicas de Maduro.
"Às vezes há vaidades por aí dos que se acham os salvadores do mundo", disse Maduro, uma declaração que muitos viram como uma indireta a Ramírez, que nos últimos dias lembrou a confiança que Chávez tinha nele para se defender de ataques de aliados do presidente.
"Hugo Chávez foi o refundador desta pátria e foi quem recuperou a PDSVA e a colocou à serviço do país. Hugo Chávez, mais ninguém, simples assim. Para um bom entendedor, poucas palavras", disse Maduro.
"Eu autorizo, a partir de amanhã, que se apresente ao país todas as provas que temos contra essa pilha de ladrões, mafiosos e bandidos que acreditavam que a PDVSA lhes pertencia", afirmou Maduro ao lado de Quevedo, primeiro militar a assumir a petrolífera estatal da Venezuela.
Maduro já tinha anunciado que Quevedo assumiria o Ministério de Petróleo e Energia, um dos principais cargos do governo, já que 90% das receitas da Venezuela vêm da venda de petróleo.
A escolha de Quevedo consolida o grande poder dos militares no governo chavista. Os generais estão no controle de vários ministérios essenciais e agora assumem o de maior peso econômico.
Essa mudança ocorre em plena queda de produção da PDVSA. Segundo dados da Organização de Países Exportadores do Petróleo (Opep), pela primeira vez em 28 anos, a empresa extraiu menos de 2 milhões de barris diários. Além disso, a dívida soberana da empresa foi declarada em "default" por várias instituições financeiras.
A substituição na cúpula da PDVSA ocorreu dias depois da prisão em Caracas do presidente da Citgo, José Ángel Pereira Ruimwyk, e outros cinco diretores dessa empresa, a maior filial da petrolífera, todos acusados de corrupção.
Enquanto era animado pelos trabalhadores presentes com gritos de "limpeza na PDVSA", Maduro garantiu ter informações sobre "vínculos diretos" dos ex-diretores da empresa com a embaixada dos Estados Unidos, que os orientou a reduzir a produção de petróleo.
Alguns analistas acreditam que Maduro quer minar a influência do ex-presidente da PDVSA e homem de confiança do ex-presidente Hugo Chávez, Rafael Ramírez, que atualmente é representante permanente da Venezuela na ONU e criticou as políticas econômicas de Maduro.
"Às vezes há vaidades por aí dos que se acham os salvadores do mundo", disse Maduro, uma declaração que muitos viram como uma indireta a Ramírez, que nos últimos dias lembrou a confiança que Chávez tinha nele para se defender de ataques de aliados do presidente.
"Hugo Chávez foi o refundador desta pátria e foi quem recuperou a PDSVA e a colocou à serviço do país. Hugo Chávez, mais ninguém, simples assim. Para um bom entendedor, poucas palavras", disse Maduro.
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