FMI alerta sobre "insustentável" dívida e risco de inflação surpresa nos EUA
Washington, 14 jun (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu nesta quinta-feira sobre a "insustentável dinâmica em ascensão" da dívida pública dos Estados Unidos e de "um maior risco de inflação surpresa" devido ao enorme estímulo fiscal impulsionado pelo presidente Donald Trump.
"O efeito combinado das políticas de impostos e despesas do Governo Federal fará com que o déficit supere 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019. Isto é quase o dobro do que há apenas três anos", indicou o relatório de revisão anual da economia americana do FMI, conhecido como "artigo IV".
Neste sentido, ressaltou, "o aumento no déficit federal exacerbará uma já insustentável dinâmica em ascensão na relação entre dívida pública e PIB (...) que seguirá crescendo até superar 90% do PIB em 2024".
Além disso, a instituição liderada por Christine Lagarde acrescentou que o planejado estímulo fiscal, com agudos cortes de impostos para as empresa e em menor medida para os trabalhadores, "aumenta o risco de uma alta da inflação maior do que o esperado", o que "forçaria o Federal Reserv a realizar um ajuste monetário mais rápido dom que o previsto".
"Potencialmente, criando volatilidade e alterações nos mercados financeiros dos EUA (...) poderia precipitar um regresso dos fluxos de capital, particularmente em mercados emergentes", disse o FMI.
O Fundo manteve as previsões de crescimento de abril para os EUA, que são de 2,9% para este ano e 2,7% para o próximo, mas por sua vez elevou as de inflação para 2,8% e 2,4%, respectivamente.
"O efeito combinado das políticas de impostos e despesas do Governo Federal fará com que o déficit supere 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019. Isto é quase o dobro do que há apenas três anos", indicou o relatório de revisão anual da economia americana do FMI, conhecido como "artigo IV".
Neste sentido, ressaltou, "o aumento no déficit federal exacerbará uma já insustentável dinâmica em ascensão na relação entre dívida pública e PIB (...) que seguirá crescendo até superar 90% do PIB em 2024".
Além disso, a instituição liderada por Christine Lagarde acrescentou que o planejado estímulo fiscal, com agudos cortes de impostos para as empresa e em menor medida para os trabalhadores, "aumenta o risco de uma alta da inflação maior do que o esperado", o que "forçaria o Federal Reserv a realizar um ajuste monetário mais rápido dom que o previsto".
"Potencialmente, criando volatilidade e alterações nos mercados financeiros dos EUA (...) poderia precipitar um regresso dos fluxos de capital, particularmente em mercados emergentes", disse o FMI.
O Fundo manteve as previsões de crescimento de abril para os EUA, que são de 2,9% para este ano e 2,7% para o próximo, mas por sua vez elevou as de inflação para 2,8% e 2,4%, respectivamente.
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