"BBC" se redime com ex-correspondente na China que ganhava menos que homens
Londres, 29 jun (EFE).- A emissora pública britânica "BBC" se desculpou nesta sexta-feria com a ex-correspondente na China Carrie Gracie por ter pago a ela um menor salário do que a outros homens pelo mesmo trabalho e quitou com a jornalista a parte que lhe corresponde para se equiparar a eles.
Gracie, que renunciou como responsável da emissora no país em janeiro por este motivo, agradeceu a "BBC" pela decisão adotada.
A jornalista anunciou, além disso, que destinará a todo o dinheiro que receberá ao projeto "Fawcett Society", que luta pela igualdade e os direitos da mulher.
"Estou encantada que tenhamos sido capazes de resolver isto. Demonstra que podemos progredir", manifestou hoje Gracie em comunicado, no qual disse que a "BBC", onde trabalhou durante três décadas, é "como sua família".
"Hoje posso dizer que sou igual na BBC. Este foi um longo caminho que envolveu o trabalho de muitas pessoas", afirmou.
"Esta é uma vitória para mim e para a BBC. Estou orgulhosa de todos", concluiu a jornalista, de 56 anos.
Por sua vez, o diretor-geral da emissora, Tony Hall, reconheceu hoje a satisfação ao ter conseguido superar as diferenças "juntos" e poder agora "olhar para o futuro".
A emissora britânica apresentou em julho de 2017 a lista de empregados com salários anuais superiores a 150 mil libras (US$ 203 mil ou 169 mil euros), na qual Gracie não aparecia, e que permitiu descobrir que dois correspondentes ganhavam "pelo menos 50% a mais" que duas mulheres em postos similares.
Gracie lamentou que essa informação sobre relações de empregados tenha revelado não só que os apresentadores e diretores ganham mais que as mulheres, mas há uma diferença "indefensível" entre o salário de homens e mulheres nos mesmos postos de trabalho.
Após a desistência de ser correspondente na China - que voltou a seu anterior posto de trabalho na redação da televisão em Londres -, quatro destacados jornalistas masculinos da "BBC" acordaram diminuir o salário.
Gracie, que renunciou como responsável da emissora no país em janeiro por este motivo, agradeceu a "BBC" pela decisão adotada.
A jornalista anunciou, além disso, que destinará a todo o dinheiro que receberá ao projeto "Fawcett Society", que luta pela igualdade e os direitos da mulher.
"Estou encantada que tenhamos sido capazes de resolver isto. Demonstra que podemos progredir", manifestou hoje Gracie em comunicado, no qual disse que a "BBC", onde trabalhou durante três décadas, é "como sua família".
"Hoje posso dizer que sou igual na BBC. Este foi um longo caminho que envolveu o trabalho de muitas pessoas", afirmou.
"Esta é uma vitória para mim e para a BBC. Estou orgulhosa de todos", concluiu a jornalista, de 56 anos.
Por sua vez, o diretor-geral da emissora, Tony Hall, reconheceu hoje a satisfação ao ter conseguido superar as diferenças "juntos" e poder agora "olhar para o futuro".
A emissora britânica apresentou em julho de 2017 a lista de empregados com salários anuais superiores a 150 mil libras (US$ 203 mil ou 169 mil euros), na qual Gracie não aparecia, e que permitiu descobrir que dois correspondentes ganhavam "pelo menos 50% a mais" que duas mulheres em postos similares.
Gracie lamentou que essa informação sobre relações de empregados tenha revelado não só que os apresentadores e diretores ganham mais que as mulheres, mas há uma diferença "indefensível" entre o salário de homens e mulheres nos mesmos postos de trabalho.
Após a desistência de ser correspondente na China - que voltou a seu anterior posto de trabalho na redação da televisão em Londres -, quatro destacados jornalistas masculinos da "BBC" acordaram diminuir o salário.
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