Aposentados venezuelanos voltam a protestar e denunciam "humilhação"
Caracas, 11 set (EFE).- Os aposentados venezuelanos protestaram nesta terça-feira em Caracas para exigir, de novo, que seus pagamentos sejam feitos de forma integral e em dinheiro, enquanto denunciaram a "humilhação" à qual são submetidos pelo governo de Nicolás Maduro para poder receber.
Pelo menos cem pensionistas se concentraram em uma praça do centro da capital venezuelana e marcharam até o escritório do defensor público Alfredo Ruiz, a quem pediram proteção diante dos abusos do Estado.
"É muita humilhação, isso praticamente não funciona, (somos) muito humilhados, pobres velhos que trabalhamos tantos anos", disse a jornalistas a aposentada María Valiz, de 93 anos, na manifestação.
Este é o quarto protesto de aposentados este mês em rejeição ao pagamento parcelado e para pedir que o recebam em dinheiro.
O governo da Venezuela estabeleceu que o pagamento das pensões em setembro, os primeiros com o novo valor de 1.800 bolívares (US$ 30), seria feito em três cotas, a última de 900 bolívares (US$ 15) na próxima sexta-feira.
Nas duas primeiras parcelas os aposentados venezuelanos receberam 450 bolívares (US$ 7,50), mas apenas 100 (US$ 1,70), no melhor dos casos, em dinheiro, um bem escasso no país.
"O governo tem que entender que há duas economias, uma com dinheiro e outra com cartão", disse a respeito o representante da Frente Única de Aposentados e Pensionatos, Luis Cano, após indicar que as compras em espécie recebem descontos.
Cano acrescentou que os aposentados continuarão nas ruas "de maneira pacífica" e informou que foi entregue na Defensoria Pública um documento para exigir proteção.
Pelo menos cem pensionistas se concentraram em uma praça do centro da capital venezuelana e marcharam até o escritório do defensor público Alfredo Ruiz, a quem pediram proteção diante dos abusos do Estado.
"É muita humilhação, isso praticamente não funciona, (somos) muito humilhados, pobres velhos que trabalhamos tantos anos", disse a jornalistas a aposentada María Valiz, de 93 anos, na manifestação.
Este é o quarto protesto de aposentados este mês em rejeição ao pagamento parcelado e para pedir que o recebam em dinheiro.
O governo da Venezuela estabeleceu que o pagamento das pensões em setembro, os primeiros com o novo valor de 1.800 bolívares (US$ 30), seria feito em três cotas, a última de 900 bolívares (US$ 15) na próxima sexta-feira.
Nas duas primeiras parcelas os aposentados venezuelanos receberam 450 bolívares (US$ 7,50), mas apenas 100 (US$ 1,70), no melhor dos casos, em dinheiro, um bem escasso no país.
"O governo tem que entender que há duas economias, uma com dinheiro e outra com cartão", disse a respeito o representante da Frente Única de Aposentados e Pensionatos, Luis Cano, após indicar que as compras em espécie recebem descontos.
Cano acrescentou que os aposentados continuarão nas ruas "de maneira pacífica" e informou que foi entregue na Defensoria Pública um documento para exigir proteção.
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