Presidente do Santander Brasil considera "primordial" fim de monopólios
São Paulo, 31 out (EFE).- O presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, afirmou nesta quarta-feira que é "absolutamente primordial" que o novo governo proponha uma agenda que rompa com "todos os monopólios que existem no sistema financeiro".
"Muitos desses monopólios são vinculados historicamente ao setor público, é preciso usar o Estado para promover a concorrência de forma correta e competente", declarou Rial a jornalistas em São Paulo, após comentar os resultados do banco.
Rial citou como exemplo, nesse sentido, que os salários de funcionários de empresas públicas estejam vinculados a bancos públicos.
"Acredito que essa vinculação do setor público com bancos públicos não tem nenhum sentido, são todos bancos altamente competitivos", afirmou.
Rial se disse "totalmente contrário a simetrias e monopólios" e defendeu a livre concorrência, desde que as "regras sejam iguais para todos os agentes".
"Acreditamos na concorrência correta, mas o desafio é fazer com que as regras sejam iguais para todos. Na medida em que as regras são iguais para todos os agentes, que venha a concorrência, será um benefício para todos os brasileiros", afirmou.
O executivo não quis entrar em detalhes sobre a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais do último domingo, por ainda estar indefinido o novo plano de governo.
"Ainda são declarações esporádicas. Na medida em que as peças se encaixem, teremos uma melhor visão", disse.
Rial defendeu a "alternância de poder", tanto no âmbito público como no privado, e pediu o "benefício da dúvida" para o futuro presidente brasileiro.
"É sempre importante a alternância de tempos em tempos. A ausência da alternância, seja de um CEO de uma empresa ou de um presidente da República, não permite desafiar o que chamo de status quo", declarou.
Em relação aos resultados do Santander Brasil, que registrou um lucro líquido de R$ 8,831 bilhões nos primeiros nove meses deste ano, 60,6% a mais na comparação anual, Rial ressaltou que se confirma a "história de crescimento" da instituição no país.
"A novidade neste trimestre é a confirmação de uma história de crescimento, que foi muita coisa dentro de um marco econômico difícil", ressaltou.
A carteira de crédito do banco alcançou, no final de setembro, R$ 298,433 bilhões, 13,5% a mais que no ano anterior, estimulada, principalmente, pelo setor de pessoa física e o financiamento ao consumo.
Rial também explicou que a aposta do banco no Brasil é abrir de 250 a 300 agências no interior até o final de 2020, sobretudo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
"Vamos buscar uma infraestrutura que será cada vez mais especializada, que fala com essas microregiões", apontou.
Rial foi enfático ao afirmar que a variação cambial "não terá impacto" no ritmo de crescimento do banco e previu que a taxa de inadimplência, que se manteve estável em 2,9% no terceiro trimestre, continuará com uma "tendência de neutra a positiva".
Por fim, o executivo reafirmou o compromisso do banco com o seu caráter inovador e anunciou a abertura do Café Santander, um espaço que reunirá "serviços e produtos financeiros dentro de um café" a partir de novembro.
"A ideia é criar experiências diferentes para que o cliente, o consumidor, já não veja uma agência tradicional de banco", destacou Rial.
"Muitos desses monopólios são vinculados historicamente ao setor público, é preciso usar o Estado para promover a concorrência de forma correta e competente", declarou Rial a jornalistas em São Paulo, após comentar os resultados do banco.
Rial citou como exemplo, nesse sentido, que os salários de funcionários de empresas públicas estejam vinculados a bancos públicos.
"Acredito que essa vinculação do setor público com bancos públicos não tem nenhum sentido, são todos bancos altamente competitivos", afirmou.
Rial se disse "totalmente contrário a simetrias e monopólios" e defendeu a livre concorrência, desde que as "regras sejam iguais para todos os agentes".
"Acreditamos na concorrência correta, mas o desafio é fazer com que as regras sejam iguais para todos. Na medida em que as regras são iguais para todos os agentes, que venha a concorrência, será um benefício para todos os brasileiros", afirmou.
O executivo não quis entrar em detalhes sobre a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais do último domingo, por ainda estar indefinido o novo plano de governo.
"Ainda são declarações esporádicas. Na medida em que as peças se encaixem, teremos uma melhor visão", disse.
Rial defendeu a "alternância de poder", tanto no âmbito público como no privado, e pediu o "benefício da dúvida" para o futuro presidente brasileiro.
"É sempre importante a alternância de tempos em tempos. A ausência da alternância, seja de um CEO de uma empresa ou de um presidente da República, não permite desafiar o que chamo de status quo", declarou.
Em relação aos resultados do Santander Brasil, que registrou um lucro líquido de R$ 8,831 bilhões nos primeiros nove meses deste ano, 60,6% a mais na comparação anual, Rial ressaltou que se confirma a "história de crescimento" da instituição no país.
"A novidade neste trimestre é a confirmação de uma história de crescimento, que foi muita coisa dentro de um marco econômico difícil", ressaltou.
A carteira de crédito do banco alcançou, no final de setembro, R$ 298,433 bilhões, 13,5% a mais que no ano anterior, estimulada, principalmente, pelo setor de pessoa física e o financiamento ao consumo.
Rial também explicou que a aposta do banco no Brasil é abrir de 250 a 300 agências no interior até o final de 2020, sobretudo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
"Vamos buscar uma infraestrutura que será cada vez mais especializada, que fala com essas microregiões", apontou.
Rial foi enfático ao afirmar que a variação cambial "não terá impacto" no ritmo de crescimento do banco e previu que a taxa de inadimplência, que se manteve estável em 2,9% no terceiro trimestre, continuará com uma "tendência de neutra a positiva".
Por fim, o executivo reafirmou o compromisso do banco com o seu caráter inovador e anunciou a abertura do Café Santander, um espaço que reunirá "serviços e produtos financeiros dentro de um café" a partir de novembro.
"A ideia é criar experiências diferentes para que o cliente, o consumidor, já não veja uma agência tradicional de banco", destacou Rial.
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