App recomenda restaurantes "seguros" a apoiadores de Trump
Washington, 11 mar (EFE).- Um grupo de americanos desenvolveu um aplicativo para smartphones que recomenda restaurantes e outros estabelecimentos comerciais nos quais os apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, podem se sentir "seguros", longe de críticas, informou nesta segunda-feira a emissora "Fox".
O app 63rd Safe, descrito como o "Yelp para conservadores", foi criado depois que vários integrantes do governo de Trump e outros apoiadores foram obrigados a sair de restaurantes após serem vaiados por ativistas.
Scott Wallace, criador do aplicativo, explicou no programa "Fox & Friends", o favorito de Trump, que o objetivo é "tirar a política dos restaurantes e empresas locais".
"Queríamos garantir que as pessoas pudessem informar às outras sobre quais restaurantes poderiam ter uma tendência política. Não estamos tentando encontrar restaurantes que sejam 'conservadores' ou 'pró-Trump'", argumentou.
O aplicativo permite que os usuários qualifiquem os restaurantes dos Estados Unidos como "seguros" ou "inseguros" para os conservadores, com base em quatro perguntas.
O questionário do 63rd safe inclui: "Este estabelecimento serve para pessoas de qualquer crença política?", "Este estabelecimento protegerá os clientes se forem atacados por razões políticas?", "É possível portar armas sob as leis estaduais?", e "Este estabelecimento evita a política nos anúncios e redes sociais?".
Em entrevista ao portal "Daily Beast", Wallace comentou que o app crescerá em popularidade antes das eleições de 2020, quando disse imaginar que os apoiadores de Trump provavelmente serão atacados por "esquadrões de pistoleiros socialistas", e especificamente mencionou o movimento antifascista "Antifa".
"Acredito que Antifa não é nada comparado entre agora e o que virá em 2020, e estou profundamente preocupado", afirmou.
Um dos estabelecimentos etiquetados como "inseguro" no app é o restaurante The Red Hen, em Lexington (Virgínia), onde a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, foi convidada a se retirar.
Outros funcionários de Trump, como a secretária de Segurança Nacional, Kirstjen Nielsen, e a assessora presidencial Kellyanne Conway, já se depararam com protestos e ataques de outros clientes enquanto jantavam em restaurantes. EFE
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