G20 encerra reunião e vê sinais de estabilização do crescimento global
Fukuoka (Japão), 9 jun (EFE).- O G20 se comprometeu neste domingo a fazer frente aos riscos surgidos pelas tensões "comerciais e geopolíticas que se intensificaram", embora acredite que o crescimento econômico global "parece estar se estabilizando".
Essa é a síntese do comunicado aprovado pelos ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais dos países do G20 ao final da reunião de dois dias na cidade japonesa de Fukuoka, antes cúpula de chefes de Estado e de governo que acontecerá no final deste mês.
"O crescimento se mantém baixo e os riscos seguem estando inclinados para a baixa", diz o documento, que inclui 14 pontos que foram discutidos nos últimos dias nesta cidade do sudoeste do Japão.
Diante deste cenário, os ministros se comprometem a "seguir avaliando os riscos" e a usar "todas as ferramentas políticas para conseguir um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo".
Os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 também enfatizaram "a importância do comércio e do investimento internacional como importantes motores de crescimento, produtividade, inovação, criação de empregos e desenvolvimento".
A reunião de Fukuoka esteve marcada pela escalada das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, assunto que foi objeto de discussão em diversos encontros bilaterais e nas conversas multilaterais, embora não apareça mencionado de forma direta no texto de conclusão.
O documento também aborda o aumento dos "desequilíbrios" entre as contas-correntes nacionais por conta da crise econômica, assim como as divergências "entre os mercados de valores".
Estas diferenças são "excessivas em alguns casos e geram riscos", segundo o texto de conclusão, que atribui a situação a diversos fatores conjunturais e às "barreiras ao comércio de bens e serviços".
O grupo dos 20 países mais industrializados e emergentes também se comprometeu a avançar na criação de um "sistema fiscal moderno e internacional", o que inclui medidas para adaptar a tributação à economia digital e para combater a evasão de impostos, entre outras iniciativas. EFE
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