Genebra suspende operação do Uber por descumprimento de leis trabalhistas
Genebra, 1 nov (EFE).- As autoridades do cantão de Genebra, no oeste da Suíça, determinaram nesta sexta-feira a suspensão das ativistas da Uber na região por descumprimento da legislação trabalhista local, mas a empresa recorreu da decisão e segue operando normalmente.
O governo local denunciou que a companhia não cumpre a legislação sobre táxis e automóveis com motoristas por considerar os condutores da Uber como sócios da empresa, não empregados, segundo a agência suíça "ATS".
A empresa americana argumenta que é apenas uma plataforma de contato entre motoristas e usuários. A porta-voz da Uber na Suíça, Luisa Elster, disse que a proibição surpreendeu a companhia, que opera há anos na região.
"Somos uma empresa que se ajusta completamente ao marco da lei, baseada em empresas que operam sob um novo modelo econômico", disse a porta-voz à "ATS".
O recurso aceito em primeira instância permite que a Uber siga operando normalmente no país. O caso agora será avaliado pelo Tribunal de Justiça de Genebra. Caso
Para Mauro Poggia, membro do governo do cantão de Genebra, a suposta independência dos condutores do Uber é só uma "fachada" que esconde uma relação de subordinação.
Poggia afirmou que, para evitar um processo judicial, a Uber deveria pagar impostos retroativos desde o fim de 2014, quando começou a operar na região. EFE
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