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Aena inicia a gestão do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, em Maceió

13/02/2020 16h08

Maceió, 13 fev (EFE).- A empresa espanhola Aena assumiu nesta quinta-feira a gestão do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, em Maceió, um dos seis que obteve a concessão no ano passado, e anunciou a capital do Alagoas terá, em breve, a primeira conexão com a Europa, a partir de um voo regular para Lisboa.

A companhia informou em comunicado que assumiu, na primeira hora do dia de hoje, a gerência operacional do equipamento, que tem movimentação de 2.093.069 passageiros por ano.

"Uma equipe multidisciplinar da sede da Aena, em Madri, veio para a ocasião e, em conjunto com equipe corporativa brasileira da sede, em Recife, dará apoio nos primeiros dias de operação, para garantir a continuidade e a melhoria dos serviços", aponta o texto.

Para o diretor presidente da Aena Brasil, Santiago Yus, as "belezas naturais incomparáveis" de Alagoas, que tem praias atraentes e clima tropical ao longo de todo o ano, pode tornar o estado um importante destino turístico internacional.

"Vamos trabalhar junto aos órgãos públicos brasileiros e às companhias aéreas, para consolidar esse desenvolvimento turístico", afirmou o executivo.

"Em breve, realizaremos o primeiro voo regular para a Europa, que permitirá unir Alagoas com todos os países europeus, a partir de Lisboa", completou Yus.

Em 16 de janeiro, a Aena assumiu a administração do aeroporto Presidente João Suassuna, em Campina Grande, na Paraíba. Três dias antes, começou a operar o aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro do Norte, no Ceará.

A concessionária, considerada pelo Conselho Internacional de Aeroportos a maior operadora aeroportuária do mundo em número de passageiros (275,2 milhões em 2019), assumirá nas próximas semanas os terminais de Recife, João Pessoa e Aracaju.

A Aena conquistou o direito de operar os seis aeroportos localizados no Nordeste, que no ano passado tiveram movimentação de 13,7 milhões de passageiros, em uma oferta realizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e em que ofereceu R$ 1,9 bilhão pelas licenças. EFE

cm/bg