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Austrália proibirá viagens internacionais por pelo menos mais 3 meses

23/04/2020 14h04

Sydney (Austrália), 23 abr (EFE).- A Austrália seguirá mantendo a proibição de viagens internacionais por conta da pandemia da Covid-19 por pelo menos mais três a quatro meses, considerando que seria arriscado flexibilizar essas medidas, segundo informou nesta quinta-feira o chefe do gabinete médico do governo, Brendan Murphy.

"Acabamos de recomendar ao Gabinete Nacional que as estritas proibições que impedem os australianos de deixar o país, a menos que haja circunstâncias excepcionais, ou a entrada daqueles que não são cidadãos australianos, devem ser mantidas", afirmou Murphy.

O chefe médico do governo enfatizou para uma comissão do Senado que investiga a resposta da Austrália à pandemia que, devido à atual situação internacional, "qualquer medida para relaxar as fronteiras seria de grande risco".

O governo australiano estabeleceu o nível 4, o alerta máximo de viagem após a pandemia da Covid-19, também proibindo a circulação de cidadãos no exterior e, em seguida, ordenou o fechamento de suas fronteiras para estrangeiros, com exceção de residentes e cidadãos.

Murphy disse que o primeiro país para o qual as fronteiras seriam provavelmente abertas seria a vizinha Nova Zelândia, cujo governo foi elogiado internacionalmente por medidas rigorosas para erradicar o novo coronavírus e está achatando a curva de infecção.

A Austrália começará a flexibilizar gradualmente as medidas para travar a propagação da pandemia, com a retomada de algumas cirúrgicas não urgentes e a reabertura parcial de algumas praias populares a partir da próxima semana.

As escolas também começarão gradualmente a retomar as aulas em alguns estados, e o governo australiano planeja avaliar se no próximo 11 de maio vai liberar o reinício de algumas atividades essenciais, embora exista a previsão que a distância física entre duas pessoas seja mantida durante um ano.

A Austrália registra 6.649 casos do novo coronavírus, incluindo 74 mortes e 4.761 pessoas recuperadas, e há mais de uma semana o aumento de novas infecções é inferior a 50 por dia.