Espanha sofrerá recessão mais aguda da zona do euro em 2020, segundo FMI
O FMI acredita, portanto, que o declínio da economia espanhola será maior do que o esperado pelo governo do país, que, em sua última revisão, calculou uma retração de 11,2%.
Depois da Espanha, segundo o FMI, aparecem com as piores projeções Itália (-10,6%), França (-9,8%) e Alemanha (-6%) e um ano no qual todos sofreram duros efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus.
Essas previsões fazem parte do relatório Perspectivas Econômicas Globais, apresentado pela instituição nesta terça-feira.
Até 2021, o FMI espera uma recuperação moderada na zona do euro, de 5,2%, oito décimos percentuais abaixo do estimado em junho.
A Espanha, segundo a projeção, será o país com maior crescimento em 2021, de 7,2%, nove décimos a mais que o calculado em junho, seguida por França (6%), Itália (5,2%) e Alemanha (4,2%).
A taxa média de desemprego na zona do euro será de 8,9% até o final de 2020 e de 9,1% no próximo ano, embora no caso da Espanha seja quase o dobro dessa taxa, permanecendo em 16,8% até o final de 2021, segundo os cálculos do FMI (o governo espanhol prevê 17,1% para 2020 e 16,9% no ano seguinte).
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