Secretária-geral Ibero-Americana quer empoderamento econômico de mulheres
A costa-riquenha deu a declaração em um evento virtual organizado pela Women Political Leaders, que também contou com a presença de ativistas de Estados Unidos, África e Europa.
"Precisamos nos unir em torno da agenda do empoderamento econômico, as mulheres estão realmente sofrendo, as projeções que vemos para as mulheres em algumas regiões são desanimadoras", destacou.
MOMENTO DE EMPURRÃO.
A secretária-geral reconheceu que a América Latina está dividida em questões que afetam as mulheres e as decisões que os governos estão tomando a esse respeito, mas pediu o que definiu como "empurrão qualitativo" para evitar perder o progresso feito nas últimas décadas.
"Precisamos encontrar a agenda que nos une, que vai além dos partidos e não deixar que estas divisões nos enfraqueçam", pediu a economista.
A ex-vice-presidente da Costa Rica deu o exemplo da recente aprovação do direito ao aborto na Argentina: "Depois de tanta luta, tantos anos e tantos reveses, com uma coalizão política a favor e jovens mulheres protestando nas ruas, eles tornaram isso possível", enalteceu.
A fundadora da organização Rise, que apoia vítimas de violência sexual, Amanda Nguyen expressou-se no mesmo sentido, pedindo que a legislação começasse a levar em conta as experiências das pessoas afetadas por essas leis.
"É essencial que as pessoas que têm as soluções para os problemas se sentem à mesa e compartilhem suas experiências. Precisamos quebrar a direção de cima para baixo e começar a ouvir todas as vozes", exigiu.
"O PODER DAS MULHERES É INIMAGINÁVEL".
A presidente das ONG Women in Africa, Hafsat Abiola, compartilhou sua experiência com os outros oradores e ouvintes, encorajou a continuar lutando pelos direitos das mulheres e frisou a força das mulheres.
"Precisamos permanecer fortes e robustas, o poder das mulheres é inimaginável. Sempre nos dizem que temos que ser simpáticas e complacentes, é o que eles esperam de nós, mas em algumas ocasiões devemos dizer não", declarou a ativista.
Ao mesmo tempo, Abiola convocou a agir e afirmou que as mulheres não podem apenas esperar que as coisas corram bem, mas devem participar das decisões.
A diretora-executiva da ONG Plan International, Anne Birgitte Albrectsen, disse que as mulheres líderes de hoje também devem ser um modelo para as mais jovens.
"Para aqueles que querem ser líderes no futuro, temos que garantir que sejam bem-vindas em um mundo tão difícil, temos que ajudá-las, temos que pavimentar o caminho e torná-lo seguro", considerou.
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