Ações da Latam tombam em Santiago após anúncio de plano de recuperação
Os títulos da empresa terminaram o dia no pregão chileno cotados a 512 pesos a unidade, e chegaram a ter um tombo ainda pior, de 83,9% nas primeiras operações da manhã.
Na última sexta-feira, a Latam apresentou um plano de recuperação a um tribunal de Nova York no qual propõe injetar US$ 8,19 bilhões no grupo para sair do Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos.
A reestruturação prevê a entrada desses recursos através de uma combinação de aumento de capital, títulos conversíveis e dívida.
O plano é acompanhado por um Acordo de Apoio à Reestruturação (RSA na sigla em inglês) celebrado com o Grupo Ad Hoc de Credores da Matriz, que é o maior grupo de credores sem garantia nestes casos do Capítulo 11, e alguns dos acionistas da Latam.
Com esta injeção de capital, a Latam e suas subsidiárias em Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Estados Unidos esperam sair do processo com uma dívida total de aproximadamente US$ 7,26 bilhões e uma liquidez de aproximadamente US$ 2,67 bilhões.
O grupo alegou que esse é "um nível de endividamento conservador e uma liquidez adequada em um período de incerteza contínua para a aviação mundial, que permitirá um melhor posicionamento do grupo para futuras operações".
Antes da pandemia de covid-19, a Latam voava para 145 destinos em 26 países e operava aproximadamente 1.400 voos diários, transportando mais de 74 milhões de passageiros anualmente.
Com a pandemia, a empresa, nascida em 2012 da fusão entre a chilena Lan e a brasileira Tam, reduziu suas operações em até 95% e terminou 2020 com uma queda de 58,4% na receita operacional e um prejuízo líquido de US$ 4,545 bilhões. EFE
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