Boric promulga aumento histórico do salário: "Que ninguém fique para trás"
"Sempre digo que podemos discordar em algumas coisas e ter debates complexos, mas, quando nos colocamos em acordo, tiramos o melhor de nós mesmos", destacou Boric, ressaltando a unanimidade com a qual a iniciativa foi aprovada na Câmara de Deputadas e Deputados na semana passada.
"O que estamos promovendo não é contra ninguém, são acordos que beneficiam todos os cidadãos do nosso país (...) Estamos construindo com base no que fizeram os que nos precederam. Não podíamos falar em aumentar o salário mínimo para 400.000 (cerca de R$ 2.310) se não fossem os esforços que foram feitos anteriormente", acrescentou.
O aumento foi fruto de um acordo histórico entre o governo e a Central Unitaria de Trabajadores (CUT), maior central sindical do país, e coloca o Chile na vanguarda da América Latina, embora ainda longe dos principais países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em matéria de salário mínimo.
A iniciativa prevê um aumento em duas parcelas: até 380.000 pesos em 1º de agosto (cerca de R$ 2115) e até 400.000 pesos depois.
O ministro da Fazenda chileno, Mario Marcel, explicou que o projeto beneficiará um milhão de trabalhadores e inclui ainda um subsídio às pequenas e médias empresas para cobrir o reajuste do salário mínimo acima da inflação e um auxílio aos mais vulneráveis para? enfrentar o aumento do preço da cesta básica.
Se a inflação acumulada em 12 meses até dezembro de 2022 for superior a 7%, o projeto também determina que a renda mínima subirá para 410.000 pesos por mês (cerca de R$ 2365) a partir de janeiro do próximo ano.
Após uma recuperação histórica do Produto Interno Bruto (PIB) de 11,7% em 2021, a maior expansão em quatro décadas, a economia chilena mostra sinais de arrefecimento e registra uma inflação interanual sem precedentes de 9,4%. EFE
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