64,3 mil empresas e outras organizações fecharam as portas em 2016, diz IBGE
Em 2016, havia 5,1 milhões de empresas e outras organizações ativas no Brasil, com 5,5 milhões de unidades locais e 51,4 milhões de trabalhadores ocupados. Entre os ocupados, 44,5 milhões eram assalariados, que receberam R$ 1,6 trilhão em salários e outras remunerações naquele ano.
Na passagem de 2015 para 2016, o salário médio mensal registrou um aumento de 0,7%, já descontada a inflação, passando de R$ 2.643,56 para R$ 2.661,18 no período.
Considerando a massa de salários e outras remunerações, houve redução de 3,0%. As entidades empresariais pagaram 62,1% da massa de rendimentos em 2016, mas tinham os salários médios mensais mais baixos, R$ 2.327,57.
Os órgãos da administração pública possuíam os salários médios mensais mais elevados, R$ 3.779,43, seguidos das entidades sem fins lucrativos, com R$ 2.535,75.
Entre os ramos de atividades, os salários médios mais baixos foram pagos por alojamento e alimentação (R$ 1.363,30), atividades administrativas e serviços complementares (R$ 1.652,44) e comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (R$ 1.753,80). Os três segmentos concentraram 33,3% de todo o pessoal ocupado assalariado.
Os maiores salários médios mensais foram pagos por eletricidade e gás (R$ 7.263,19), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (R$ 5.916,33) e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (R$ 5.033,15). As três atividades absorveram somente 2,5% do pessoal ocupado assalariado.
Na passagem de 2015 para 2016, houve redução de 4,0% no total de trabalhadores ocupados nas empresas e outras organizações ativas do País, o equivalente à dispensa de 2,1 milhões de pessoas. O resultado foi puxado pelo recuo de 4,4% no trabalho assalariado, menos 2 milhões de empregados.
Em 2016, o Sudeste detinha 2,8 milhões (50,7%) das unidades locais, 50,0% dos ocupados (25,7 milhões), 49,7% dos assalariados (22,1 milhões) e R$ 858,9 bilhões (53,3%) das remunerações.
Na média nacional, os homens recebiam, em média, R$ 2.895,56, 22,2% a mais do que as mulheres, R$ 2.368,98. Houve crescimento de 1,6% no total de trabalhadores com nível superior, mas eles ainda eram apenas 21,7% dos ocupados naquele ano.
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