CSN tem lucro líquido de R$ 1,19 bi no 2º trimestre de 2018
A CSN fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 1,190 bilhão, revertendo prejuízo de R$ 640 milhões no mesmo período do ano anterior e queda de 20% sobre o resultado do primeiro trimestre de 2018, de R$ 1,486 bilhão.
Em relatório que acompanha as demonstrações financeiras, a administração da companhia atribui o lucro líquido principalmente ao ganho obtido da venda da americana CSN LLC e reversão parcial da provisão de baixa do ativo de IR Diferido.
O reconhecimento da venda da CSN LLC foi de R$ 1,15 bilhão na conta de "outras receitas", a qual foi positiva em R$ 542 milhões no segundo trimestre, contando ainda com a desvalorização das ações da Usiminas no período, com reconhecimento de perda de R$ 516 milhões para valor justo.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no critério ajustado foi de R$ 1,420 bilhão, 58% superior ao mesmo período de 2017 e 14% acima do trimestre anterior. A margem Ebitda ajustada subiu para 23,9%, ante 19,6% um ano atrás e 23,5% no primeiro trimestre de 2018. O cálculo considera participações de 100% na CSN Mineração, 37,27% na MRS e 50% na CBSI.
A receita líquida consolidada atingiu R$ 5,687 bilhões, 32% maior que a do segundo trimestre de 2017. Ante o primeiro trimestre foi um aumento de 12%, justificado "pelos aumentos de preços dos produtos siderúrgicos, aumento no volume e preço realizado no segmento de mineração e evolução positiva nos segmentos de logística ferroviária, cimento e energia."
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 989 milhões no período, 19% acima do segundo trimestre de 2017 e um aumento de 66% em relação ao primeiro trimestre.
Vendas
O volume de venda de aço no mercado interno cresceu 22% para 798 mil toneladas na comparação com o mesmo período de 2017, ao passo que as vendas totais cresceram 13%, para 1,321 milhão de toneladas. Já em minério de ferro as vendas cresceram 4%, para 8,130 milhões de toneladas.
Analistas
O balanço da CSN no segundo trimestre surpreendeu os analistas nos quesitos Ebitda e receita líquida. O Ebitda ajustado, de R$ 1,420 bilhão, veio 14,4% maior do que o esperado, de R$ 1,241 bilhão na média das estimativas do Prévias Broadcast (com Bradesco BBI, Itaú BBA, Morgan Stanley e Safra).
Não havia consenso entre as casas sobre se seria lucro ou prejuízo, e a companhia apresentou lucro líquido de R$ 1,190 bilhão.
Já a receita líquida, de R$ 5,687 bilhões, também superou em 11,5% as projeções, que apontavam R$ 5,1 bilhões em média.
O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.
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